segunda-feira, 28 de julho de 2014

Quando Jesus chega algo acontece



             

E, chegando-se, tocou o esquife (e os que o levavam pararam), e disse: Jovem, a ti te digo: Levanta-te. E o defunto assentou-se, e começou a falar." Lucas 7:14

Todas as vezes que jesus chegou em algum lugar algo grande aconteceu, quando ele chegou na casa de Jairo onde a filha desse homem  estava  morta, Jesus disse levanta-te menina e a jovem foi ressuscitada , sempre que Jesus chegava em algum lugar milagres ,e  maravilhas aconteciam.


  quando jesus chega ele traz esperança ao desesperançado .

Em ( Lucas 7,12 ) fala nos sobre uma viúva da cidade de Naim que havia perdido o seu único filho ,  esse filho era a sua única esperança, pois segundo os costumes da época uma mulher não poderia trabalhar, e quando ficava viúva e não tinha filhos o sofrimento era bem pior, mas a passagem nos relata que quando ela estava indo para o sepultamento do seu filho, vinha do outro lado um homem chamado Jesus, e quando ele viu o sofrimento da quela mulher e chegando perto do esquife ( caixão ) ele tocou no esquife  e disse ao jovem levanta-te e ele foi ressuscitado e começou a falar naquele mesmo momento,  Jesus trouxe esperança para aquela pobre viúva , ele traz esperança para os que perderam a esperança , ele traz alegria para os que não se alegram mais, ele traz paz para os que ja não tem mais paz, glória Deus .

Como esta a sua vida ? você tem esperança que as coisas vão melhorar ? você acredita que os planos de Deus vão se cumprir na sua vida?  Jesus ele muda qualquer situação , ( LUCAS 1,37) Para Deus nada é impossível,  talvez para as pessoas que estavam ao lado daquela viúva até pensaram que tudo estava acabado que a situação era irreversível, mas quando Jesus chega o que era impossível se torna possível, o que parecia não ter mais jeito passou a ter jeito.

talvez esta assim na sua vida, muitos não acreditam na sua vitória, e até mesmo estão pensando que para você tudo acabou, que é o fim da sua história , que os seus sonhos estão para ser enterrados como os filho da viúva, mas quando Jesus chegar no de repente na sua vida e dizer : não acabou é agora que tudo muda, pois quando ele chega o milagre acontece glória Deus,  portanto não desista, nem no ultimo momento, pois ele nunca chega tarde de mais ele age na hora certa ,basta apenas esperar o agir dele.

Paz do senhor,que Deus abençoe cada leitor com essa mensagem...  

Marcus Vinicius

domingo, 27 de julho de 2014

O cuidado ao falar e a Religião Pura







TEXTO ÁUREO
"[...] Mas todo o homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar" (Tg 1.19).

VERDADE PRÁTICA
As nossas palavras podem, ou não, evidenciar a sabedoria de Deus.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Tiago 1.19-27

COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Palavra Chave:
Religião: Neste livro são crenças e práticas relacionadas à convicção de que há algo ou alguém superior ao ser humano individual, uma devoção a tudo que é considerado sagrado, que unem seus seguidores numa mesma comunidade moral, chamada Igreja.

Muitos cristãos precisam parar de se Enganar. A ênfase desta lição é sobre o engano próprio. "Enganando-se a si mesmo" (Tg 1.22 NVI); "engana-se a si mesmo" (Tg 1.26). Se um cristão peca porque Satanás o engana, é uma coisa. Mas se o cristão engana a si mesmo, a questão é muito mais séria.
Muita gente engana a si mesma convencendo-se de que tem a salvação, quando, na verdade, pode ser que não tenha (Ver Mt 7.22, 23). No entanto, há cristãos autênticos que enganam a si mesmos com respeito a sua vida com Deus. Pensam que são espirituais, quando, na verdade, não o são. Uma das características da pessoa madura é a capacidade de olhar para si mesma com honestidade, conhecer a si mesma e reconhecer suas necessidades.
A realidade espiritual é resultante de um relacionamento correto com Deus por meio de sua Palavra. A Palavra de Deus é verdade (Jo 17:17), e se nos relacionamos corretamente com a verdade de Deus, não é possível ser desonestos nem hipócritas. Nestes versículos, Tiago afirma que temos três responsabilidades para com a Palavra de Deus e, se cumprirmos as três, teremos uma vida cristã bem melhor, e não apenas uma religião aparente.

I. PRONTO PARA OUVIR E TARDIO PARA FALAR (Tg 1.19,20)
1. Pronto para ouvir. A comunicação é a chave para um relacionamento saudável. Dependendo da maneira como nos comunicamos, podemos dar vida ou matar um relacionamento. No século da comunicação virtual, estamos cada vez mais próximos das máquinas e mais distantes das pessoas. O verdadeiro crente deve saber se controlar tanto verbal quanto emocionalmente. Deve saber lidar com a palavra e também com a ira. Analisaremos o conselho de Tiago:
Em primeiro lugar, ele deve ser pronto para ouvir (1.19a). O termo “pronto”, no grego, é táxys, de onde vem nossa palavra táxi (rápido). O táxi é um carro de serviço. Ele deve estar sempre disponível. Seu objetivo é atender o cliente, sempre. Se vamos usar um táxi, é porque temos pressa. Não podemos esperar.
Assim ocorre também com a comunicação. Devemos ter rapidez para ouvir. Zenão, o pensador antigo, dizia: “Temos dois ouvidos, mas apenas uma boca; assim podemos escutar mais e falar menos”. Temos de considerar ainda que nossos ouvidos são externos, mas nossa língua está amuralhada de dentes. E preciso que estejamos prontos para ouvir a voz de Deus, a voz da consciência, a voz de nosso próximo. Hoje estamos perdendo o interesse em ouvir, e o resultado disso é a família em desarmonia, é a sociedade fragmentada. Se nós estivéssemos prontos para ouvir, com a mesma disposição que estamos prontos a falar, certamente haveria menos ira e mais encontros abençoadores e saudáveis entre nós.
Ouvir é uma arte difícil de se dominar, pois significa ter um forte interesse pela pessoa que está falando. Ouvir é a arte de fechar a boca e abrir os ouvidos e o coração. Ouvir é amar o próximo como a si mesmo: suas preocupações e problemas são importantes o suficiente para serem ouvidos.
“O que guarda a sua boca conserva a sua alma, mas o que muito abre os seus lábios tem perturbação.” (Pv 13.3).“ Tens visto um homem precipitado nas suas palavras? maior esperança há dum tolo do que dele.” (Pv 29.20). “Não te apresses no teu espírito a irar-te, porque a ira abriga-se no seio dos tolos” (Ec 7.9). A pessoa verdadeiramente sábia e piedosa nas Escrituras não é a que sempre tem algo a dizer, mas é a pessoa que ouve os outros, que considera tudo em espírito de oração e só então fala em termos moderados.
Precisamos também ouvir o que a palavra de Deus tem a nos dizer caso contrário om Eterno não opera em nossa vida a menos que possamos dar ouvidos a Sua Palavra. Jesus não disse apenas "Considerem atentamente o que vocês estão ouvindo" (Mc 4.24 NVI), mas também " Vede pois como ouvis" (Lc  8.18). Muitas pessoas encontram-se na triste situação em que “vendo, não veem; e, ouvindo, não ouvem nem compreendem"(Mt  13.13).
 2. Tardio para falar. Em segundo lugar, ele deve ser tardio para falar (1.19b). Para ouvir eles deveriam ser rápidos e dispostos, mas para falar deveriam ser Tardios. Precisamos estar atentos sobre o que falamos, como falamos, quando falamos, com quem falamos e por que falamos. John MacArhur Jr. comenta sobre essa questão do muito falar: “É estimado que, em média, as pessoas falam 18.000 palavras em um dia, o suficiente para preencher 54 páginas de um livro. Em um ano, esse montante será suficiente para preencher 66 volumes de 800 páginas!... Assim, em média, as pessoas passam um quinto de seu tempo de vida falando.”
A palavra “tardio”, no grego, é brádys. Essa palavra dá a ideia de uma pessoa que tem dificuldades intelectuais para compreender logo de início o que lhe foi dito; e necessita, portanto, de tempo para reflexão. O que Tiago quer dizer é que devemos refletir primeiro, e não falar de imediato. E preciso saber a hora de falar e também o que falar. O que temos a dizer é verdadeiro? E oportuno? Edifica? Transmite graça aos que ouvem?
Geralmente falamos antes de pensar, de ouvir, de orar, de medir as consequências. Devemos ter muito cuidado com isso, pois: “A morte e a vida estão no poder da língua...” (Pv 18.21). As palavras podem dar vida ou matar.
Há um provérbio inglês que diz: “Tu és senhor da palavra não dita; a palavra dita é teu senhor”. Por isso, Davi orava a Deus e pedia: “Põe, ó Senhor, uma guarda à minha boca: guarda a porta dos meus lábios” (SI 141.3). Sócrates dizia que precisamos sempre passar nossas palavras por três peneiras: é verdade?; é com a pessoa certa?; é oportuno?
3. Controle a sua ira. Em terceiro lugar, ele deve ser tardio para irar-se (1.19). Novamente encontramos o termo brádys. Tiago está dizendo que a ira deve ser tratada com reflexos lentos. A maior demonstração de força está no autodomínio, e não no domínio sobre os outros. “Melhor é o longânimo do que o valente, e o que governa o seu espírito do que o que toma uma cidade” (Pv 16.32). Em geral, a ira humana é desgovernada, destruidora e pecaminosa. E obra da carne, e não opera a justiça de Deus.
Há dois perigos com respeito à ira: primeiro, a explosão da ira, ou seja, o temperamento indisciplinado. Segundo, a implosão da ira, ou seja, o temperamento encavernado. Uns atacam e quebram tudo à sua volta quando estão irados. Outros guardam a ira e levam-na para o seu interior. Mas essa fera enjaulada destrói tudo por dentro: a saúde, a paz e a comunicação com Deus e com o próximo.
Precisamos aprender a lidar com nossos sentimentos. Um indivíduo temperamental provoca grandes transtornos na família, no trabalho, na igreja e na sociedade. Muitas pessoas tentam encobrir seus pecados dizendo que são sinceras, que não levam desaforo para casa e que, depois de explodirem, tudo volta à normalidade. O problema é que, na explosão da ira, elas jogam estilhaços para todos os lados. Alguém que não tem domínio próprio fere e machuca quem está ao seu redor. Por outro lado, o congelamento da ira é um mal terrível. Há muitos que ficam como um vulcão em efervescência. Estão em aparente calma, mas as lavas incandescentes lhes queimam por dentro. A mágoa produz grandes transtornos. Onde ela prevalece, reina a doença, e Satanás acaba levando vantagem (2Co 2.11).

II. PRATICANTE E NÃO APENAS OUVINTE DA PALAVRA (Tg 1.21-25)
1. Enxertai-vos da Palavra (v.21). Nestes últimos tempos, o Senhor tem derramado Sua Palavra em profusão. Você tem recebido muito. Mas é o momento de se perguntar: “Como tenho recebido tudo isso?” O que o Senhor lhe dá é sempre precioso, uma semente boa que tem em si toda a capacidade de gerar frutos. Que tipo de terreno tem sido seu coração? O próprio Jesus se preocupa com isso. Então, apresenta a Parábola do Semeador (ver Mt 13.4-9).
É o momento de se perguntar: “Que tipo de terreno tenho sido?” Existe aquele terreno que acolhe a Palavra, mas não a retém, não a guarda, recebe a Palavra apenas festivamente (com leviandade), mas não a acolhe, não tem profundidade. Então, o que acontece? Lá está o demônio, girando em torno dele, querendo arrancar-lhe a semente da Palavra. O demônio age sempre assim, não quer que a Palavra caia em seu coração e produza frutos em sua vida. Como ave faminta, procura sempre arrebatar a semente quando ela começa a frutificar.
Há outro tipo de terreno: o sol pedregoso. A Palavra caiu e você a acolheu com alegria, mas não a deixou que fincasse raízes. O próprio Jesus explica essa inconstância: sobrevindo uma dificuldade, um problema, uma tribulação ou perseguição por causa dela [Palavra], logo você a deixa. E como temos agido assim! Parece que não temos força nenhuma, nem qualquer coragem, somos cristãos sem fibra, sem têmpera, pensando que Deus Pai deve nos tratar como “filhinhos de papai” retirando todas as dificuldades e os problemas do nosso caminho. Diante da primeira tribulação, somos já terreno pedregoso, onde a Palavra não pode fincar raízes.
Outro tipo de terreno é aquele cheio de espinhos. Você ouviu bem a Palavra, com alegria, recebeu, acolheu, mas os cuidados do mundo e a sedução das riquezas a sufocam e a tornam infrutuosa. Infelizmente, isso tem acontecido com muita gente! Recebem a Palavra, passam pela conversão, são batizados no Espírito Santo, os dons afloram... mas os cuidados deste mundo, os trabalhos, os afazeres, as riquezas, o conforto, o comodismo, os compromissos sociais e tantas outras coisas vão sufocando a graça recebida e tudo vai embora.
Muitos cristãos começaram bem, caminharam por um bom tempo, mas não abriram mão da vida que viviam, do caminho que estavam trilhando. Quiseram ser cristãos, mas ao mesmo tempo, viver a vida antiga. Então, tudo que receberam se esvaziou. Os compromissos sociais, as reuniões, as festas, o conforto, a necessidade de ter mais dinheiro, a necessidade de seguir a moda, tudo isso foi sufocando a Palavra, a graça, o Espírito Santo com Seus dons e frutos... e tudo se foi. Será que você não tem sido esse terreno?
Por fim, Jesus fala da semente caída num terreno bom. Ele nem fala de um terreno especial, mas de um terreno bom em que a semente caiu e frutificou. Um terreno que acolheu a Palavra e produziu frutos. É preciso que sejamos assim!
Você tem recebido muito, graças a Deus! O Senhor está investindo em você. Não desperdice a graça tão abundante que tem sido derramada em sua vida.
2. Praticai a Palavra (vv. 22-24). “E sede cumpridores da palavra, e não somente ouvintes, enganando-vos com falsos discursos”— essa exortação diz respeito ao cidadão que se autocongratula pelo elevado conhecimento que tem das Escrituras e pelo domínio das tradições apostólicas concernentes a Jesus. Não é que tal pessoa tenha falhado, deixando de aprender o ensino apostólico. Esse irmão pode ser erudito nas Escrituras, um “escriba” especializado nas palavras de Jesus. Todavia, representa os que são somente ouvintes. Pouco importa a tremenda extensão do conhecimento escriturístico do crente e quão espantosa sua memória: se isso é tudo que há, não passa de auto-engano.
“Sede cumpridores da palavra” — este é o ponto crucial. O que vale é o que o crente faz, não o que ele sabe. O verdadeiro conhecimento serve de prelúdio à ação; no fim, o que conta é a obediência à palavra.
Tendo declarado sua tese no versículo anterior, Tiago agora ilustra a posição dos somente ouvintes com uma metáfora tirada da vida diária. Eles são como a pessoa que pela manhã examina seu rosto ao espelho. Cuidou da barba, o cabelo está bem penteado, ou a maquiagem foi bem aplicada. Nesse momento, contemplar-se a si próprio no espelho é ocupação que lhe toma tempo. Contudo, terminadas as abluções e os cuidados matinais, cessa toda atenção à aparência física; a pessoa esquece-se de imediato de como era. Com frequência a pessoa trabalha o dia inteiro na base de uma auto-imagem que nem sempre condiz com a realidade. Se no caso do conhecimento das Escrituras ocorrer o mesmo, a erudição escriturística, ou a teologia da pessoa tem exatamente o mesmo valor para sua vida, que o valor daquele exame facial matutino.
3. Persevere ouvindo e agindo (v.25). Já imaginou se Deus mandasse um anjo para se sentar do nosso lado durante alguns dias só para anotar tudo aquilo que fazemos? Se ele viesse para observar as atitudes, os pensamentos, as reações que temos nos nossos relacionamos e em nossa fala? Aí, imagine que a partir de tudo que o anjo tivesse ouvido, ele começasse a escrever um manual de descrição bíblica da nossa vida e anotar a partir da nossa conduta e ação tudo aquilo que estivesse casando com a Palavra de Deus. Quantos versículos ou princípios bíblicos comporiam nosso manual de descrição bíblica?
Na prática, creio que a exortação de Tiago expresse algo assim: que perseveremos ouvindo e agindo de tal forma que nossa vida reflita em todos seus aspectos a própria Palavra. Mas para que isso aconteça, precisamos ser praticantes da palavra. Literalmente, o texto diz que devemos “atentar bem” para Palavra. Ouvir, sem praticar, para Tiago e para nosso Senhor, não passa de loucura e autoengano. A palavra implantada que tem poder para salvar é imprescindível, mas tem de ser praticada com perseverança.
Muito diferente é o indivíduo que “atenta bem para a lei perfeita da liberdade”. Duas palavras contrastam a seriedade com que ele atenta para a Palavra: 1)“atenta bem”(Gr. parakupsas — a palavra que comunica a maneira como João olhou para o sepulcro de onde Jesus ressurgira pouco antes, em João 20.5); 2) persevera (Gr.parameinas) que sugere que, além de se preocupar com o ensino da Palavra, ele contínua praticando a Palavra.
Não estamos tentando afirmar com isso  que colocar em prática tudo aquilo que ouvimos de Deus é fácil. Quando Jesus chamou o apóstolo Paulo para ser seu discípulo, ele disse que mostraria para este o quanto lhe importava sofrer pelo seu nome (At 9.16). Em algumas ocasiões até mesmo os discípulos foram desafiados na sua forma de pensar, para que entendessem que o chamado que Deus tinha para eles era um chamado para perseverar, porque haveria muitas dificuldades pela longa jornada que teriam pela frente ao seu lado.
Também não podemos esperar vida fácil. Quando a Palavra nos diz que devemos confessar nossos pecados uns aos outros, em nenhum lugar afirma-se que isso seria fácil. Ou que devemos suportar as falhas uns dos outros. Ou perdoar constantemente alguém. Nada disso acontece naturalmente. Mas se torna mais fácil à medida que perseveramos em colocar essas verdades em prática.

III. A RELIGIÃO PURA E VERDADEIRA (Tg 1.26,27)
1. A falsa religiosidade. A palavra traduzida religião é threskeia e seu significado não é tanto religião como a expressão religiosa externa mediante ritual, liturgia e cerimônias. O que Tiago está dizendo é isto: "O mais belo ritual e a mais excelente liturgia que podem oferecer a Deus é o serviço aos pobres e a pureza pessoal." Para Tiago o verdadeiro culto não reside em elaboradas vestimentas, prazerosa liturgia, música majestosa e cerimônias cumpridas à perfeição, mas sim consiste no serviço prático à humanidade e na pureza da própria vida pessoal.
Tiago está confirmando que os aspectos externos de atividades religiosas não são aceitáveis para Deus a menos que estejam acompanhados de uma vida santa e um serviço de amor. Ritos e rituais nunca foram um substituto adequado para serviço e sacrifício. A adoração coletiva dentro da igreja não pode ocupar o lugar de obras individuais fora da igreja. A profissão pessoal de fé deve estar associada à expressão pública da fé pessoal.
Tiago alerta para o perigo de um temperamento doente e explosivo e de uma língua solta (1.19,26). Jesus disse que a pessoa que nutre raiva, cujo sentimento desemboca em ofensa ao próximo, é passível do fogo do inferno (Mt 5.22). Jesus disse: “Mas eu vos digo que de toda a palavra ociosa que os homens disserem hão de dar conta no dia do juízo. Porque por tuas palavras serás justificado e por tuas palavras serás condenado” (Mt 12.36,37). Tiago compara a língua com um cavalo fogoso sem freios, com um navio sem leme que pode espatifar-se nas rochas, com uma fagulha que incendeia uma floresta, com uma fonte contaminada, com uma árvore que produz frutos venenosos, com um mundo de iniquidade ou com uma fera indomável. Jesus disse que é a língua que revela o coração (Mt 12.34-35). Uma língua controlada significa um corpo controlado (3.1), mas uma língua desgovernada provoca grandes tragédias. A maledicência é o pecado que Deus mais abomina (Pv 6.19). A palavra irrefletida, a conversa torpe, a mentira leviana, as acusações maldosas, as orquestrações urdidas na calada da noite para destruir a dignidade das pessoas são provas incontestáveis do grande poder destruidor da língua, assunto este que trataremos na lição 8.
2. A verdadeira religião (v.27). Uma vez que os órfãos e viúvas não tinham assistência na sociedade antiga, eram exemplos típicos daqueles que precisavam de ajuda. Além da caridade amplificada, a manutenção da pureza pessoal é outro meio pelo qual a verdadeira religião se expressa. O cuidado dos necessitados não é o conteúdo do cristianismo, mas sua expressão. A preocupação prática da religião de uma pessoa é o cuidado pelos outros. A religião é a prática da fé. E a fé em ação. Seremos julgados com base nesse aspecto prático da religião (Mt 25.34-46). Quando nos olhamos no espelho da Palavra, nós vemos a Deus, a nós mesmos e, também, o nosso próximo (Is 6.3-8). Palavras não substituem obras (2.14-18; 1Jo 3.11-18).
Visitar os órfãos e as viúvas nas suas aflições não é apenas cortesia pietista. O serviço aos pobres e enfermos, o anunciar o evangelho aos perdidos, não deve ser deixado para comissões ou para a caridade organizada. Não é um desencargo de consciência. Trata-se de socorro, de envolvimento, de empatia, de compaixão manifestada na ajuda concreta e no suprimento das necessidades reais daqueles que carecem e sofrem.
Além de pregarmos o evangelho, também devemos ajudar os necessitados e assim poderemos dizer que vivemos um cristianismo prático por completo. Diante disso, o melhor exemplo para nós é Dorcas, uma mulher que nos mostra que ter fé em Cristo é sinônimo de ajudar o próximo. Ela entregou-se a Jesus por completo e além de se sentir abençoada com sua decisão, também se permitiu ser uma benção para os necessitados (Ver Atos 9.36-42).
3. Guardando-se da corrupção (v.27). A religião verdadeira não é um simples ritual, não é misticismo ou encenação, mas é ter uma vida separada para Deus. E guardar-se incontaminado do mundo, ou seja, do sistema de valores pervertidos, corruptos, sujos, imorais e inconsequentes. Esses desbastam os valores de Deus, corroem os absolutos da Palavra e instauram o relativismo, o conformismo, o imediatismo e o hedonismo que levam ao comprometimento com o pecado.
Ser religioso autêntico é inconformar-se com os conformismos do mundo, para conformar-se com os inconformismos de Deus. A religião que agrada ao Senhor é rechaçar o mal ainda que mascarado de bem. O mundo é atraente. Ele arma um cenário encantador para nos atrair. Contudo,  o mundo jaz no maligno. James Boyce, corretamente afirma: "Nós vivemos, como Tiago,  em uma época caracterizada por imundície moral. O perigo da contaminação pelo mundo por meio de suas diversões, revistas, livros e a vida do dia-a-dia, é algo que nós conhecemos muito bem. Tiago está dizendo que devemos nos manter livres de tudo isso e que não devemos ser contaminados com tais coisas." Portanto, estamos no mundo não para que ele nos contamine, mas para sermos nele instrumentos de transformação.
CONCLUSÃO
Quando Tiago diz que há uma religião pura e sem mácula aceitável diante de Deus, significa dizer que há uma religião que não é aceitável para Deus. Qual é ela? E aquela apenas de palavras, de uma fé que não tem obras. Segundo, bênção pessoal (1.25): “... este será bem-aventurado no que fizer”. Você quer que Deus o abençoe? Então, leia a Palavra, descubra o que ela diz e viva de acordo com a Palavra.
A igreja deve enfatizar o conceito de religião conforme elaborado por Tiago e fazer dele um requisito obrigatório para qualquer um que deseje tomar-se membro da igreja? Certamente! A igreja deve ensinar a verdade das Escrituras registradas nesta parte da Epístola de Tiago. O princípio da religião pura e imaculada é amar a Deus e ao próximo.

Bibliopgrafia:
·         Davids, Peter H.. Novo Comentário Bíblico Contemporâneo - Tiago – Editora Vida;
·         Earl D. Radmacher , Ronald B. Allen e  H. Wayne House. O Novo Comentário Bíblico - Novo Testamento – Com recursos adicionais;
·         http://www.significados.com.br/
·         http://www.catequisar.com.br/
·         Kistemaker, Simon J.. Comentário do Novo Testamento - Tiago e Epistolas de João. Cultura Cristã;
·         Lopes, Hernandes Dias. Tiago: Transformando provas em triunfo. Hagnos;

·         Wiersbe, Warren W..Comentário Bíblico expositivo – Novo Testamento. Vol.2.  Geográfica Editora.

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Dinâmica para a lição 3, A importância da sabedoria humilde

Jovens e Adultos: Fé e Obras – Ensinos de Tiago para uma Vida Cristã Autêntica
Lição 03: A Importância da Sabedoria Humilde

Professoras e professores, observem estas orientações:
1 – Antes de abordar o tema da aula, é interessante que vocês mantenham uma conversa informal e rápida com os alunos:
- Cumprimentem os alunos.
- Perguntem como passaram a semana.
- Escutem atentamente o que eles falam.
- Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.
- Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.
2 – Este momento não é uma mera formalidade, mas uma necessidade. Ao escutá-los, vocês estão criando vínculo com os alunos, eles entendem que vocês também se importam com eles.
3 – Após a chamada, solicitem ao secretário da classe a relação dos alunos ausentes e procurem manter contato com eles durante a semana, através de telefone ou email.
Os alunos se sentirão queridos, cuidados, perceberão que vocês sentem falta deles. Dessa forma, vocês estarão estabelecendo vínculos afetivos com seus alunos.
4 – Escolham um momento da aula, para mencionar os nomes dos alunos aniversariantes, parabenizando-os, dando-lhes um abraço, oferecendo um versículo.
5 – Fazendo o que foi exposto acima, somando-se a um professor motivado, associada a uma boa preparação de aula, com participação dos alunos, vocês terão bons resultados! Experimentem!
6 - Agora, iniciem o estudo da lição. Observem as seguintes sugestões:
- Falem que nesta aula, o tema a ser estudado será sobre o tipo de sabedoria que devemos pedir a Deus.
- Iniciem o estudo do tema através da dinâmica “Quer Sabedoria?”
- Depois, escrevam no quadro: Sabedoria Divina e Sabedoria Humana.
Reflitam com os alunos sobre a diferença entre elas, como se consegue cada uma e quais atitudes são geradas por estes tipos de sabedoria.
Enfatizem a importância da sabedoria que vem de Deus no aspecto espiritual, sentimental, emocional e relacional.
 - Depois, trabalhem os demais conteúdos da lição sempre de forma participativa e contextualizada. Dessa forma, a aprendizagem será mais significativa.
Tenham uma excelente e produtiva aula!

Dinâmica: Quer Sabedoria?
Objetivo: Iniciar o estudo sobre a sabedoria que vem do alto.
Material:
01 caixa
Nome SABEDORIA digitado
Envelopes pequenos(quantidade depende do número de alunos)
Papel pequeno com o versículo de Tg 3. 17 digitado(01 para cada envelope)
01 pincel atômico ou um marcador para quadro branco
01 cartolina ou um quadro branco
Organizar o material da seguinte forma:
Colar o nome SABEDORIA fora da caixa, que fique bem visível
Colocar o versículo de Tg 3.17 dentro de cada envelope
Colocar os envelopes dentro da caixa
Procedimento:
- Comecem lendo I Reis 3. 9 a 12:
“A teu servo, pois, dá um coração entendido para julgar a teu povo, para que prudentemente discirna entre o bem e o mal; porque quem poderia julgar a este teu tão grande povo?
E esta palavra pareceu boa aos olhos do Senhor, de que Salomão pedisse isso.
E disse-lhe Deus: Porquanto pediste isso, e não pediste para ti muitos dias, nem pediste para ti riquezas, nem pediste a vida de teus inimigos; mas pediste para ti entendimento, para discernires o que é justo;
Eis que fiz segundo as tuas palavras; eis que te dei um coração tão sábio e entendido, que antes de ti igual não houve, e depois de ti igual não se levantará”.
- Falem: Já conhecemos a história de Salomão quanto a um pedido dele a Deus. Mas o que ele pediu? O que ele recebeu?
Aguardem as respostas.
- Em seguida, peguem a caixa com o nome “Sabedoria”, entreguem para um aluno. Peçam para que ele fique em pé diante da turma.
- Depois, peçam para outro aluno ler Tg 1.5: E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, e o não lança em rosto, e ser-lhe-á dada”.
- Quando o aluno estiver lendo a parte do versículo “...peça a Deus...”, apontem para o aluno que está com a caixa.
Aguardem que os alunos peçam sabedoria, o aluno que está com caixa deve distribuir “sabedoria” apenas para quem pediu. Se ninguém percebeu que deve pedir, o versículo deve ser lido novamente, até que pelo menos alguns peçam.
- Falem: Salomão fez um pedido sábio, vocês também!
- Depois, os alunos devem abrir o envelope e ler seu conteúdo:
“Mas a sabedoria que do alto vem é, primeiramente pura, depois pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade, e sem hipocrisia”. Tiago 3:17
- Depois, escrevam no quadro as 08 características da sabedoria que Deus nos concede. Vocês devem escrever à medida que os alunos citarem cada uma delas.
- Para finalizar, falem: É sobre esta sabedoria que vamos estudar na aula de hoje.
Por Sulamita Macedo.


Texto Pedagógico
Método de Perguntas e Respostas

            O Método de Perguntas e Respostas consiste em lançar uma pergunta para os ouvintes, de forma que promova nos alunos um momento de reflexão para emitir suas respostas.
            Neste método é requerida uma pergunta bem elaborada, evitando assim respostas factuais e que conduzam a resposta com sim, não, não sei, talvez etc.
            A utilização deste método nas aulas da EBD pode ser tanto no início, no meio ou final da aula, dependendo então do momento, que o professor desejar, previamente pensado na execução do planejamento.
            A pergunta pode ser emitida, para turma, oralmente ou apresentada por escrito; depois de sua apresentação, aguarde um pouco de tempo e comece a anotar as respostas no quadro ou cartolina. Caso as respostas não apareçam de imediato, provoquem os alunos para que eles falem.
            As vantagens de sua utilização podem ser observadas, pois com sua inserção na aula, o professor está oportunizando a participação do aluno na aula, além de conhecer o que o aluno sabe sobre o tema.
            Quanto às desvantagens, podem ser citadas:
- O aluno não conhecer o tema e não emitir resposta;
- Outro que emite a resposta e ter vergonha de estar errada e temer que pode acontecer atitudes inadequadas dos colegas devido a resposta dele – isto deve ser corrigido pelo professor, para que todos possam ter coragem de falar e saber que vai ser respeitado;
- Despreparo do professor em aceitar todas as respostas e depois não saber como extrair delas elementos para a análise final.
              Não descarte nenhuma resposta, mesmo que esteja errada, incompleta ou não fazer sentido ao que foi perguntado. Todas as respostas devem ser observadas, pois ao ser lançada a pergunta, as respostas aparecerão.
              Depois, é importante analisar todas as respostas, apresentando os argumentos bíblicos para o desfecho da análise. Dessa forma, o aluno perceberá que o professor “aproveitou” suas ideias, não deixando-as de lado e, certamente, em outras ocasiões continuará a querer participar, ao invés de se fechar, se o professor fizer de conta que não escutou uma resposta ou não dando atenção ao aluno pela emissão de algo errado ou descabido ou porque o professor não cortou de imediato as ações de pouco caso dos colegas etc.
            Jesus utilizou-se de várias formas de ensinar, dentre eles o de Perguntas e Respostas. As perguntas lançadas por Jesus objetivavam levantar questionamentos, fazendo o ouvinte pensar, instigando à dúvida, proporcionando-lhe um novo aprendizado.
            “Pois qual é mais fácil? Dizer: Perdoados te são os teus pecados ou dizer: Levante-te e anda?“ Mt 9.5
            “O batismo de João era do céu ou dos homens? Respondei-me.” Mc 11.30
            “... Quem dizem os homens ser o Filho do homem?” Mt 16.13.
Que tal seguir o exemplo do Mestre dos mestres? Utilize o método de perguntas e respostas nas aulas da EBD, ele fica muito bem nas aulas expositivas! Observe as orientações deste texto e faça bom proveito!
Por Sulamita Macedo.

quarta-feira, 16 de julho de 2014

TEOLOGIA-HERMENÊUTICA

TEOLOGIA EXEGÉTICA

Quando nos dispomos pregar a palavra de Deus é necessário que se busque a correta  interpretação da Bíblia, para isso o pregador deve recorrer a duas importantes ciências da teologia que nos ajuda a entender e interpretar melhor o que o texto nos quer transmitir. Estas ciências são a HERMENÊUTICA e a EXEGESE.
HERMENÊUTICA- É uma palavra grega que significa interpretar, traduzir explicar. Ao se ler um texto bíblico, cada pessoa pode ter um ponto de vista diferente. Pois o ponto de vista depende das necessidades, carências e experiências vividas por cada um. Daí a necessidade de entendermos o texto por si mesmo, independente de nossas experiências pessoais, procurando manter a fidelidade do texto.
EXEGESE-  Essa palavra é uma transliteração do grego e significa narração, exposição. É formada por duas palavras gregas: A primeira, significa "fora de" e a segunda "conduzir, guiar", aplicando-se ao texto bíblico significa " tirar para fora a mensagem do texto".
A bíblia é composta de diversos tipos de literaturas e estilos, por isso é necessário interpretar corretamente cada uma delas, A preocupação de um autor de um livro poético é diferente da de um autor de um livro histórico, neste há inclusão de detalhes que são dispensáveis naquele,  como datas, governantes, posição geográfica, a fim de levar  uma compreensão exata do que o autor quis dizer. Vejamos alguns princípios que regem a exegese e a hermenêutica:
1-PRICÍPIOS DA EXEGESE
a)    Defina bem o texto - Evite pregar em textos muito pequenos para não deixar coisas importantes no contexto, ou em textos muito extensos, pois nesse caso a exposição pode ficar superficial, devemos buscar a definição da "perícope" (bloco central de raciocínio de em determinado texto).
b)    Compare diversas traduções - Leia o texto em outras traduções, pois os tradutores podem dar sinônimos de palavras e isso facilita seu entendimento.
c)    Analise o contexto do texto - Estude o parágrafo anterior e o posterior (contexto imediato). Descubra de onde o personagem está vindo e para onde está indo, o que aconteceu antes e depois do episódio que você está estudando. Analise a idéia ou contexto do livro que está sendo estudado (contexto remoto).
d)    Analise a gramática do texto - Anote o significado das palavras que você não conhece, marque os verbos e faça ligações entre eles, separe as perguntas e as respostas que tiver no texto, marque palavras repetidas, comparações, etc.
e)    Defina o tipo de literatura - Seu texto está nos livros histórico ou profético? Está nos evangélicos ou nas cartas? Essa definição é muito importante para compreender o texto.
f)      Pesquise o contexto histórico-geográfico - Use um dicionário bíblico e entenda quem era o personagem principal do texto, quem era sua família, sua profissão, para onde estava indo de onde estava vindo. Quem era o governador ou Rei, etc. Anote todas as informações que o texto traz a fim de conhecer melhor o que estava acontecendo. Consulte sempre um mapa bíblico.
g)    Identifique o tema principal - Qual é a idéia principal do texto? O que o texto está ensinando? Qual é o pensamento dominante? Tem outras idéias secundárias? Normalmente o tema principal do texto indicará o tema do sermão.
h)    Pesquise em comentários Bíblicos- Não dispense os comentários Bíblicos, pois é o fruto do trabalho árduo de pessoas que já estudaram o texto e anotaram as suas conclusões. Porém só consulte um comentário após ter passados por todos os princípios anteriores.
2-PRINCÍPIO DA HERMENÊUTICA
a)    Princípio da autoridade interna - Cada texto Bíblico apesar de ter mais de uma aplicação, tem um só significado, nossa tarefa é buscar o sentido real do texto e aplicá-lo corretamente. Não é a igreja que autentica a palavra por sua interpretação; é a Bíblia que se autentica a si mesma como palavra autoritativa de Deus.
b)    Princípio do contexto - Contexto é a parte que vem antes ou depois do texto, não devemos interpretar um texto sem antes verificar o seu contexto, pois este ajudará a compreender o significado do texto.
c)     Princípio do texto paralelo - A Bíblia interpreta a si mesma (1Co 2.13). Quando um determinado acontecimento é descrito por mais de um autor, este texto deve ser auxiliado na sua interpretação utilizando o mesmo assunto que ocorre em outras partes das Escrituras Sagradas, pois as informações se complementam e ajudam a entender o texto.
d)    Princípio da autoria do texto - Os diferentes autores da Bíblia viveram em tempos, culturas, situações sociais e regiões diferentes. Portanto, a forma de interpretar um determinado texto será diferente de outro texto escrito por outra pessoa em outro contexto.
e)    Princípio da interpretação do texto - A interpretação do texto é o que a passagem quer dizer no tempo, no espaço e nas circunstâncias e estilo que foram escritas. Alguns textos têm significado literal, outros têm significado simbólico. Um bom exemplo disto é o texto de Jo 2.19 " Destruirei este santuário e em três dias o reconstruirei". Ele se referia a si mesmo e não ao templo de Jerusalém.
Conclusão – A hermenêutica e a exegese são ferramentas para nos ajudar a entender o texto, contudo o pregador deve buscar a unção do EspíritoSanto, a fim de ser um verdadeiro instrumento nas mãos de Deus.
SOLA SCRIPTURA.
FONTE: CURSO PRÁTICO DE PREGAÇÃO. Rev. Dr. Saulo Pereira de Carvalho. Fraternalmente em Cristo, Pb. Gilson dos Santos.

segunda-feira, 14 de julho de 2014

A importância da sabedoria humilde











                                                  
                            


TEXTO AUREO
"Não desampares a sabedoria, e ela te guardará; ama-a e ela te conservará” (Pv  4.6).

VERDADE PRATICA
A sabedoria que procede de Deus é humilde, por isso, equilibra o crente em todas as circunstâncias da vida.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Tiago 1.5; 3.13-18

OBJETIVOS
Após a aula, o aluno deverá estar apto a:
·         Descrever a sabedoria que vem de Deus.
·         Demonstrar na prática a sabedoria humilde.
·         Compreender a distinção entre a verdadeira sabedoria e a arrogante.

INTRODUÇÃO
PALAVRAS-CHAVE
Sabedoria Humilde: O conhecimento e prática dos requisitos para uma vida piedosa e reta.

Tiago em sua epístola procura nos mostrar a respeito da sabedoria em seu aspecto global. Desta forma ele revela-nos a existência de dois tipos de sabedoria: A divina e a terrena. Ao estabelecer a diferença entre cada uma delas, o apóstolo exorta-nos a nos empenharmos na conquista da verdadeira sabedoria, a divina, que procede do alto.
Quantas e quantas vezes, no nosso dia a dia, precisamos ter sabedoria para tomarmos decisões, para decidirmos problemas, para darmos uma palavra de conforto, para darmos uma resposta sábia, para encararmos as dificuldades do dia a dia. Na verdade, a cada minuto de nossa vida temos que tomar decisões e, muitas vezes, elas são realmente muito difíceis, e para tudo isso precisamos da sabedoria divina, ela é um tesouro que não está exposto e não é tão fácil de se conseguir. Ela está escondida, esperando para ser descoberta. Quanto mais a buscamos, mais queremos e precisamos buscá-la, e mais experimentamos a satisfação de sermos felizes, mesmo nas adversidades.

I- A NECESSIDADE DE PEDIRMOS SABEDORIA A DEUS (Tg 1.5)
1. A sabedoria que vem de Deus. A sabedoria é uma das características mais mencionadas a respeito de Deus. Deus é classificado como onisciente, ou seja, sabe ou conhece todas as coisas. O apóstolo dos gentios quando fava dela dizia: “Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos!” (Rm 11.33)
Na Bíblia também é mencionada a sabedoria do Rei Salomão, filho do Rei Davi, que foi o rei mais próspero de Israel, sendo também considerado o homem mais sábio do Antigo Testamento e um dos mais sábios de toda a Bíblia. Deus deu a Salomão sabedoria, discernimento extraordinário e uma abrangência de conhecimento tão imensurável quanto a areia do mar. A sabedoria de Salomão era maior do que a de todos os homens do oriente e do que toda a sabedoria do Egito. (1 Rs 4.29,30).
Precisamos, urgentemente, de sabedoria para sermos bons pais, bons filhos, boas esposas, bons maridos, bons administradores, prósperos nos negócios, prósperos nos relacionamentos, prósperos no relacionamento com Deus. A sabedoria que vem de Deus nos leva a viver o melhor de Deus. O primeiro passo para se ter a sabedoria que vem de Deus é obedecendo a Deus. Temos que ser cheios de sabedoria para melhor conhecer a Deus e seus propósitos e sermos vencedores aqui na terra.
2. Deus é o doador da sabedoria.  Vivemos em uma época onde a busca por conhecimento e informação é valorizada e procurada constantemente. No entanto, sabedoria deste mundo é orgulhosa, vaidosa e soberba. Geralmente esta sabedoria conduz os homens a não darem nenhum crédito ás coisas de deus e a ridicularizarem a sua palavra. Ela exalta a auto suficiência humana, coloca o homem no centro de todas as coisas fazendo deste a autoridade suprema em tudo. Esta sabedoria o próprio deus a qualifica como loucura: “porque a sabedoria deste mundo é loucura diante de Deus; pois está escrito: ele apanha os sábios na sua própria astúcia” (1 Co 3.19).
A sabedoria doada por Deus é:
a) Pura - Vai contra os conceitos mundanos.
b) Pacífica - Não traz contendas.
c) Moderada - É sóbria, equilibrada.
d) Tratável.
e) cheia de misericórdia - Não olha só para si, mas consola e edifica as pessoas.
f) Imparcial - Não é injusta.
g) Sem hipocrisia - Tem uma aliança com a verdade. Onde há a sabedoria de Deus existe paz.
3. Peça a Deus sabedoria. O texto afirma: “E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente”. Observe os seguintes pontos:
a. Necessidade. A oração “se algum de vocês necessita de sabedoria” é a primeira parte de uma declaração fatual numa frase condicional. O autor está dizendo ao leitor: “Sei que você não vai admitir, mas você necessita de sabedoria”. Tiago trata de um problema delicado, pois ninguém quer ouvir que é tolo, que comete erros e precisa de ajuda. O ser humano é, por natureza, independente. Quer resolver seus próprios problemas e tomar suas próprias decisões. O teólogo do século 18, John Albert Bengel, colocou de modo um tanto sucinto: “A paciência está mais no poder de um homem bom do que a sabedoria; a primeira deve ser exercitada, e esta última deve ser pedida”. É preciso que o ser humano supere o orgulho para admitir que precisa de sabedoria. Mas a sabedoria não é algo que ele possui. Ela pertence a Deus, pois é sua divina virtude. Qualquer um que admita a necessidade de sabedoria deve ir até Deus e pedir-lhe. Tiago apela para o leitor e ouvinte individualmente. Escreve: “se algum de vós”. Tiago dá ao leitor a chance de se examinar, de chegar à conclusão de que precisa de sabedoria e de seguir o seu conselho para que a peça a Deus.
b. Pedido. O crente deve pedir sabedoria a Deus. Tiago deixa implícito que Deus é a fonte de sabedoria. Ela lhe pertence. O Novo Testamento afirma que o cristão recebe sabedoria e conhecimento de Deus (ver, por exemplo, 1 Co 1.30) É verdade que fazemos uma distinção entre sabedoria e conhecimento quando dizemos que o conhecimento sem sabedoria é de pouco valor. Donald Guthrie observa que “se a sabedoria é o uso correto do conhecimento, a sabedoria perfeita pressupõe conhecimento perfeito”.  Para tonar-se maduro e íntegro, o crente deve pedir a Deus sabedoria.
Deus deseja oferecer sabedoria a qualquer um que pedir com humildade. O reservatório de sabedoria de Deus é infinito e ele “a todos dá liberalmente”.
c. Dádiva. Deus não faz acepção. Ele dá a todos, não importa quem seja, pois Deus deseja dar. É uma característica de Deus. Ele dá continuamente. Toda vez que alguém chega até ele com um pedido, ele abre seu reservatório e distribui sabedoria gratuitamente. Assim como o sol continua a dar sua luz, Deus continua dando sabedoria. Não podemos imaginar um sol que deixe de dar luz, muito menos pensar em Deus deixando de dar sabedoria. A dádiva de Deus é gratuita, sem juros, sem o pedido de que se pague de volta. Ela é grátis.
Além disso, Deus dá “e não lança em rosto”. Quando pedimos a Deus por sabedoria, não devemos temer que ele expresse desprazer ou nos reprove. Quando chegamos até ele com a fé como a de uma criança, ele jamais nos manda de volta vazios. Temos a segurança de que, quando pedimos por sabedoria, ela nos “será dada”. Deus não decepciona aquele que pede com fé. Quem pede tem que fazê-lo sem dúvida de nenhuma espécie. Tem que estar seguro tanto do poder como do desejo de Deus em dar. O maior empecilho para as respostas à oração não é Deus, mas a nossa incredulidade.

II- A DEMONSTRAÇÃO PRÁTICA DA SABEDORIA HUMILDE (Tg 3.13)
1. A sabedoria colocada em prática. Sabedoria é também olhar para a vida com os olhos de Deus. A pergunta do sábio é: em meus passos, o que faria Jesus? Como ele falaria, como agiria, como reagiria? Cristo não foi um mestre da escola clássica. Ele ensinou os seus discípulos na escola da vida. Ensinar a sabedoria é mais importante do que apenas transmitir conhecimento, mas sim, um exemplo de vida (Ver At 1.1)
Tiago está contrastando dois diferentes tipos de sabedoria: a sabedoria da terra e a sabedoria do céu. Qual sabedoria governa a sua vida? Por qual caminho você está trilhando? Que tipo de vida você está vivendo? Que frutos esse estilo de vida está produzindo? A sua fonte é doce ou salgada (3.12)?
Tiago mostra, também, que essa sabedoria se reflete nos relacionamentos, pois ela é prática (3.13.14). Sábio é aquele que é santo em caráter, profundo em discernimento e útil nos conselhos. Você conhece o sábio e o inteligente pela mansidão da sua sabedoria e pelas suas obras, ou seja, imitando a Jesus, que foi manso e humilde de coração (Mt 11.29).
2. A humildade como prática cristã. A humildade é preciosa aos olhos de Deus e revela que quem a possuir será mais e mais abençoado e agraciado com os Seus cuidados; ela conserva a alma na tranquilidade e contentamento, mesmo em meio às dificuldades diárias e gera a paciência e resignação nos momentos mais difíceis possíveis.
Pode-se defini-la como “um sentimento que leva a pessoa a reconhecer suas próprias limitações; modéstia; ausência de orgulho”. Paulo nos instrui dizendo: “Nada façam por ambição egoísta ou por vaidade, mas humildemente considerem os outros superiores a si mesmos” Fp 2.3 NVI; veja Pv 18.12).
A humildade é um sentimento de extrema importância no coração do homem que procura santificar-se, na realidade, sem esta evidência do caráter de Cristo, é impossível servir integralmente a Deus.
Na palavra encontramos textos que a descreve como uma imposição de Deus (Tg 4.10; Lc 22.26; 1Pe 5.5,6).
É a nossa obrigação, como filhos de Deus, procurarmos a humildade e nos revestirmos com ela Cl 3.12-14), para que a vejam em nossos passos e ações (Ef 4.1,2). E glorifiquem ao Senhor.
Na Bíblia encontramos uma série de homens que são mostrados como exemplos da verdadeira humildade. Entre eles podemos destacar: Cristo (Mt 11.29);  Abraão (Gn 18.27); Jacó (Gn 32.10); Davi ( 2Sm 7.18); Paulo 1Tm 1.15), etc.
Foram servos que não se preocuparam com a própria vida, antes, o seu prazer estava exclusivamente no Senhor e deixava-se mover pelo Espírito Santo, reconhecendo que nada eram e que tudo provinha do Eterno. Hoje, no meio denominado cristão nos deparamos com uma triste verdade, são raras as exceções, a falta de humildade tem entrado e se fincado raízes nos corações, uma situação que contradiz claramente as ordenanças do Senhor Deus.
3. Obras em mansidão de sabedoria. Mansidão não é fraqueza, mas poder sob controle. A palavra era usada para um cavalo domesticado, que tinha o seu poder sob controle. Uma pessoa que não tem controle pessoal ou domínio próprio não é sábia.  Mansidão é o uso correto do poder, assim como sabedoria é o uso correto do conhecimento.
A sabedoria é à base da qualidade da mansidão; e é essa qualidade que os mestres e os lideres cristãos devem possuir, acima de todas as demais qualidades. De outro modo, serão eles uma força destruidora na igreja, e não uma força edificante, porquanto passarão mais tempo edificando sua própria reputação e orgulho do que exaltando a Cristo e edificando a sua igreja.

III - O VALOR DA VERDADEIRA SABEDORIA E A ARROGÂNCIA DO SABER CONTENCIOSO (Tg 3.14-18)
1. Administrando a sabedoria. Na antiguidade, sabedoria e humildade eram praticamente inimigas. A visão grega da sabedoria pressupunha o orgulho. Uma pessoa “sábia” tinha que se orgulhar de sua posição. Para Tiago, porém, afirmar que se prova ser uma pessoa sábia executando obras com humildade era algo totalmente contra aquela cultura que não sabia administrar bem sua sabedoria. Algo que é também contra nossa cultura hoje. A tendência que temos é de exaltar-nos e orgulhar-nos de nossos próprios feitos.
A soberba está muito distante da humildade, característica básica de quem sabe administar sua sabedoria. É lamentável que algumas pessoas só percebam esses comportamentos no final de suas vidas, muitas vezes num leito de hospital, quando muito pouco podem fazer para reconstruírem o que destruíram, nos outros e, principalmente, em si mesmas. É preciso desenvolver a consciência que seu valor enquanto pessoa independe da posição ou aquisição, mas que acima de tudo, somos todos seres humanos, em constante processo de evolução, independente do que temos, mas com certeza por aquilo que somos.
O Novo Testamento é rico em lições deixadas por Cristo, um verdadeiro exemplo de alguém que administrava a sua sabedoria.
2. Sabedoria verdadeira e a arrogância do saber. A arrogância é uma doença espiritual maligna e silenciosa. Um dos efeitos dessa moléstia é que, em geral, o arrogante se acha a pessoa mais humilde do mundo – ele não se vê como verdadeiramente é. Constantemente aponta os erros dos outros, mas não consegue perceber como a sua essência está contaminada – e, se consegue, tem a arrogância de dizer que não é arrogante. Hoje está totalmente disseminado o conceito antibíblico de que é possível ser arrogante e ser um cristão cheio de sabedoria divina. Não é. É absolutamente impossível ser um homem sábio e ser arrogante ao mesmo tempo. São características que não cabem no mesmo indivíduo.
Arrogância é sinônimo de orgulho, altivez, soberba, prepotência. Mostre-me um arrogante e lhe mostrarei um homem sem o mínimo de sabedoria espiritual. Esse é um pecado tão grave que o salmista diz ao Senhor em Salmos 5.5: “Os arrogantes não são aceitos na tua presença (NVI)”. Em 2 Timóteo 3.1-2, o apóstolo Paulo fala sobre o perfil dos homens nos últimos tempos: “SABE, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos…”. Sim, o olhar altivo do arrogante é um dos defeitos que Deus mais detesta, como Salomão deixa claro em Provérbios 6.16-19.
Em contraste com a sabedoria terrena descrita logo acima (arrogância), Tiago agora apresenta a verdadeira sabedoria, que deve marcar as palavras e o comportamento dos que desejam ser mestres. Tiago personifica a sabedoria, falando dela como se fosse uma pessoa; talvez siga o modelo encontrado no livro de Provérbios, no qual a sabedoria é descrita de forma similar (Pv  8.1-36;  9.3-5).  Paulo emprega o mesmo artifício literário quando descreve o amor (1 Co  13.4-8).
A descrição de Tiago inicia com a procedência da sabedoria: ela vem lá do alto, isto é, de Deus  (Ver  1.5,17;  3.15;  Êx  36.2;  1 Rs  3.9-12;  Pv  2.6).
3. Atitudes a serem evitadas. “Onde há inveja e espírito faccioso, aí há perturbação e toda obra perversa” (v. 1 6). Aqui temos o motivo pelo qual (“por que”)  Tiago considera a “sabedoria” dos que almejam ser mestres terrena, animal e demoníaca: ela produz todo tipo de problema nas igrejas. Inveja (3.14) significa rivalidade invejosa e contenciosa por causa das manifestações de ira e amargura que esse sentimento produz. “Sentimento faccioso” (“ambição egoísta”, NVI) é a tradução de um verbo grego derivado de uma palavra que significa trabalhar por salário. Veio a significar aqueles que, motivados pela ambição, estão dispostos a tudo para obter seus objetivos, até mesmo romper e separar-se dos outros, provocando facções e divisões.
Onde esses sentimentos existem, e especialmente quando existem no coração daqueles que se acham sábios, aí há perturbação e toda obra perversa. Aquilo que é um sentimento interior produz atitudes exteriores. “perturbação” vem da mesma palavra que Tiago usou para descrever a pessoa “inconstante” (1.8) e a língua como um mal “incontido” (3.8). A ideia geral é de um estado de desordem, que expressa bem a situação em que ficam as igrejas quando predominam líderes cujo coração está cheio de inveja amargurada e sentimento faccioso (3.14). Um exemplo é Babel, onde o Senhor “confundiu a linguagem de toda a terra”, evento seguido pela dispersão daqueles que antes eram um único povo (Gn 11.9). Além disso, tais sentimentos causam “toda espécie de coisas ruins” (“toda espécie de males”, NVI). Essa expressão genérica de Tiago engloba tudo aquilo que é vil, perverso, maléfico para a vida das comunidades cristãs. Veja a lista das obras da carne em Gálatas 5.20. As obras de Caim são chamadas de “más” e tiveram origem na inveja amargurada que nutriu contra seu irmão Abel (1 Jo 3.12).

CONCLUSÃO
A vida cristã consiste em semear e em ceifar. Aliás, toda vida é assim, e ceifamos exatamente o que semeamos. O cristão que segue a sabedoria de Deus semeia a humildade, não a arrogância; semeia a paz, não a guerra. A forma de vivermos permite que o Senhor promova algo de bom na vida de outros. Por conseguinte, só os sábios são humildes e só os humildes são sábios. As pessoas humildes são aquelas que percebem que o mundo não termina nem acaba em si. São aquelas que percebem que o centro do mundo não está em si. São, pois, aquelas que não olham para si. São aquelas que olham para fora de si. Até o mais alto quis descer até ao mais baixo. É o sábio Deus nos ensinando a humildade.
Somos o que vivemos, e o que vivemos é o que semeamos. Se vivermos segundo a sabedoria de Deus, semearemos a humildade e colheremos a exaltação divina (Mt 23.12 Lc 18.14). Se vivermos segundo a sabedoria do mundo, semearemos pecado e guerra e colheremos "confusão e toda espécie de males"(3.16 NVI).
Bibliografia:
§  Barclay, William. Comentário do Novo Testamento - Tradução: Carlos Biagini;
§  De Oliveira, Raimundo. Lições Bíblicas Maturidade Cristã. 1º Trimestre de 1989. CPAD;
§  Kistemaker, Simon J.. Comentário do Novo Testamento - Tiago e Epistolas de João. Cultura Cristã;
§  Lopes, Hernandes Dias. Tiago: Transformando provas em triunfo. Hagnos;
§  Nicodemus, Augustus. Série Interpretando o Novo testamento - Tiago. Editora Cultura Cristã
§  Seckler, Lou. Aprenda a Viver – Lições do Livro de Tiago. Ed. Ixtlan;
§  Shedd, Russel. Uma Exposição de Tiago a Sabedoria de Deus. Shedd Publicações;
§  Taylor. W. C. .A Epistola de Tiago – Casa Publicadora Batista;
§  Wiersbe, Warren W.. Comentário Bíblico expositivo – Novo Testamento. Vol.2.  Geográfica Editora

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