NÃO DESISTA DO QUE É SEU
2 Reis 4.8
2 Reis 4.8
IntroduçãoEu tenho uma predileção muito grande pelos textos do Velho Testamento.
Ele oferece lições de vida para todos nós. E o interessante é que podemos trazer estas lições para o dia de hoje.
É o que vou fazer com a história desta mulher de Suném, ou mulher sunamita. A história dela tem princípios importantes para a vida hoje.
Podemos aprender aqui, algumas coisas muito interessantes.
A primeira está nesse v.8: É que o profeta de Deus, Elizeu, passou várias vezes pela porta daquela mulher. Até que um dia, ela ofereceu uma refeição em sua casa. Está escrito: “Certo dia, Elizeu foi a Suném, onde uma mulher rica insistiu que ele fosse tomar uma refeição em sua casa”.
Então, primeiro, ela viu Elizeu passar; ela viu o procedimento de Elizeu, ela viu a maneira de Elizeu se comportar. E depois dela ver isso, ela ousou convidar Elizeu: “Elizeu, chega aqui, venha almoçar conosco” ela disse.
E você sabe que à medida que travamos um relacionamento, nós temos a chance de conhecer mais as pessoas. Por isso que no v.9, essa mulher Sunamita, disse ao marido: “Sei que esse homem que sempre vem aqui é um santo homem de Deus”.
O que nós aprendemos aqui?
A lição é essa: que para você dizer que alguém é um homem de Deus, uma pessoa de Deus, “um santo homem de Deus” como ela falou a respeito de Elizeu, você precisa travar um certo relacionamento com essa pessoa.
Eu conheço pessoas que foram enganadas por indivíduos de má fé, malandros... indivíduos que elas nem conheciam direito, que nem sabiam da origem, que caíram de pára-quedas em sua frente, indivíduos que elas viram pela primeira vez, mas que já colocaram para dentro de suas casas.
Parece que é só o camarada ser um pouco esperto prá falar, ter um certo domínio e pronto, leva a pessoa no bico... falou bonito, tem jogo-de-cintura, então é um homem de Deus. Amados: Vamos aprender com essa mulher.
Há um ditado que diz, que se você quer conhecer alguém, você tem que comer um saco de sal de 60 quilos com ele. Já calculou quanto tempo leva para você consumir um saco de sal de 60 quilos?
Este ditado significa o seguinte: pra você saber quem é uma pessoa, você precisa travar um relacionamento, e ficar conhecendo a pessoa.
Nós aqui na igreja temos que deixar de ser ingênuos, deixar de receber para membro da igreja qualquer pessoa que nós não conhecemos a origem, que não sabemos quem é...
Há casos de igrejas grandes e igrejas pequenas, que sofreram muitíssimo, porque receberam alguém como pessoa de Deus e que mais tarde revelou ser tremendo de um pilantra, de um vigarista, de alguém que chegou só pra explorar o povo de Deus, ou só pra namorar as mocinhas da igreja.
Amado: Cuidado com quem você bota dentro da sua casa. Cuidado com quem você trava relacionamento. Sem esse cuidado, você pode levar gato por lebre. Então, conheça primeiro a pessoa, antes de você afirmar qualquer coisa sobre ela...
Está vendo? Essa é a primeira lição.
Eu percebo que essa mulher sunamita, ela sabe. Prá ela poder chegar à conclusão que chegou (a conclusão de que Elizeu é “um santo homem de Deus”), ela observou o comportamento dele, a maneira dele ser.
Agora, escute só o que diz o v.9, 10: “Em vista disso, ela disse ao marido: “Sei que esse homem que sempre vem aqui é um santo homem de Deus. Vamos construir lá em cima um quartinho de tijolos e colocar nele uma cama, uma mesa, uma cadeira e uma lamparina para ele. Assim, sempre que nos visitar ele poderá ocupá-lo”.
Podemos aprender também mais outras coisas aqui.
Veja o emprego do plural. “vamos construir”; a mulher diz ao marido: “vamos fazer, vamos colocar uma cadeira, vamos fazer uma mesa, vamos construir um quarto...”.
Ela diz isto para o marido, porque casamento é unicidade; casamento não é unidade – unidade é duas partes que se juntam, mas unicidade é duas partes que se fundem para ser uma (Deus diz que no casamento, homem e mulher tornam-se uma só carne).
E essa mulher aqui, ela não faz nada sozinha.
E olha que, pelo texto, ela é uma mulher de posição, de liderança, daquelas que idealizam, que criam e que diz “vamos fazer”!
Mas mesmo ela sendo uma mulher de liderança e de posição, ela não vai em cima do marido. Porque muitas vezes, a mulher que tem posição de liderança, ela costuma quase que colocar um cabresto no marido e fica o tempo todo dizendo pra ele: “vem pra cá, eu to mandando... e agora, vem pra cá” e o marido fica que nem um pateta.
É desses maridos que se conta, teve um, que vivia apanhando da esposa, mas que não dava o braço à torcer. Um dia ele se enfiou debaixo da cama, e enquanto a mulher dizia: “Saia já daí!”, ele respondia: “Não saio, não; não saio porque quem manda aqui sou eu”.
Eu acredito, irmãos, que todas as decisões que envolvam a minha casa, tem que ser compartilhadas entre eu e minha esposa. Ela não deve tomar decisões sem a minha participação e eu não posso decidir sem a participação dela.
Mas tem marido também, que chega em casa, e porque é macho, anda pela casa dizendo: “Eu sou o cabeça e porque sou o cabeça, eu mando; decisão aqui é comigo mermo, eu é que tomo”.
Aí, o camarada chega sem avisar a mulher: “Oh! querida, eu trouxe aí uma família prá almoçar com a gente!” A mulher olha de banda e: “Ah! Mas eu te esgano! Você não sabe que aqui em casa costuma comer quatro e você traz mais sete?”
Não! Você tem que compartilhar: “Querida, dá pra eu levar uma família pra almoçar conosco? Será que dá pra eu fazer?” Não tome decisões sozinho.
Você casou? ..então, você nunca mais vai poder tomar decisão sozinho. Você está com seu marido aí perto? Sua esposa esta aí? ... diz aí, um para o outro: “Eu nunca mais - posso tomar decisão - sozinho”. Você nunca mais vai poder tomar decisão sozinho!
É o que esta mulher estava dizendo: “Vamos construir um quarto? Vamos fazer?”
Se você é casado, então preste atenção: você deixará seu pai e sua mãe e se unirá a sua mulher e serão ambos uma só carne, é unicidade, se fundem para ser um – então, nem a mulher tem que tomar decisão sozinha e nem o homem tem que tomar decisão sozinho. São decisões compartilhadas e esta mulher sabia fazer isso.
Uma outra coisa que podemos aprender aqui (v.10), é que quando uma pessoa quer fazer o bem para outra, então ela deve tratar de fazer algo que sirva para a outra pessoa.
Diz aqui, que esta mulher sunamita, desejou construir “um quartinho de tijolos” onde o profeta de Deus pudesse descansar sempre que a visitasse. Que coisa nobre! ...um quarto, como seria útil para o profeta!
Agora, tem gente que pensa que para o próximo, qualquer coisa serve.
Na igreja, isso costuma ser bastante comum: Se, por exemplo, tem uma campanha para donativos aos pobres, parece que a igreja se transforma numa companhia de limpeza. A pessoa traz camisa rasgada, sapato com ar condicionado (que é aqueles que vêm com um buraco bem embaixo, na sola), ventilador sem hélice, ferro elétrico sem resistência... A pessoa diz: “Eh! Eu vim trazer pro serviço social...”.
Meu irmão: se você quer abençoar uma pessoa, se você quer ajudar uma pessoa, faça algo que seja útil e que seja de proveito – lixo, você joga fora! “Ah! Pastor, eu vou levar uma camisa de seda pra assistência social da igreja. Só tem um probleminha, tem um ferro queimado, com a marca, bem assim atrás”.
Jesus disse que os dois grandes mandamentos são: amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. Então, se uma coisa não serve mais para mim, não serve para o meu próximo!
Eu só posso doar alguma coisa que seja útil – se o sapato não serve mais para mim porque está rasgado, eu jogo fora; ou então, mando costurar e dou; se a camisa não serve mais para mim porque está ruída de traça, eu jogo fora, ou se tiver conserto, mando consertar e dou! Eu só devo dar a alguém aquilo que também me é útil. Isso é um principio.
Por que, você sabe o que acontece? Veja que coisa linda tem aqui, no v.11: “Um dia, quando Eliseu chegou, subiu ao seu quarto e deitou-se. 12 Ele mandou o seu servo Geazi chamar a sunamita. Ele a chamou e, quando ela veio, 13 Eliseu mandou Geazi dizer-lhe: “Você teve todo este trabalho por nossa causa. O que podemos fazer por você?...”.
A outra coisa que eu aprendo nesta parte da Bíblia, é que se você quer cuidar de alguém, veja o que o profeta está dizendo no v.13: “Você teve todo este trabalho por nossa causa” ou “...você tem nos tratado com desvelo”. É assim que aparece em algumas versões da Bíblia.
Sabe o que significa isso, “desvelo”? Significa grande ajuda; “você tem nos tratado com amizade, com dedicação, com cordialidade”, é o que Elizeu diz.
Amado: Você quer tratar uma pessoa, trate assim. “É, eu vou levar minha mãe prá passar uns dias em minha casa... é, mas ela é tão ranzinza...” – e aí, maltrata a mãe, começa a aborrecer...
Mas se você quer cuidar de alguém, cuide com carinho, cuide com estima.
Você leva alguém pra sua casa, você quer ajudar, quer cuidar? Você tem que ter esse principio... você quer ajudar alguém da igreja? Esse é o principio, porque a pessoa percebe como ela está sendo tratada.
Você percebe quando a pessoa está te tratando por obrigação ou se está fazendo aquilo por amor.
O profeta, nesse v.13, percebeu que aquela mulher o tratava com carinho, com dedicação, desvelo... Porque é assim que se faz!
Agora, uma coisa importante que aprendemos aqui é: Veja o que o profeta fala no v.13: “O que podemos fazer por você? ...haveria alguma coisa que eu poderia fazer por você?” ...e a mulher era rica, heim!, mas mesmo assim, Elizeu pergunta isso pra ela.
O que aprendemos? ...a lição do reconhecimento, da gratidão, da reciprocidade.
Muita gente é ingrata, cospe no prato que comeu. São pessoas que não reconhecem nada do que se faz por elas (Você pode ter ajudado a pessoa milhares de vezes, mas na hora que você não ajudar, ela vira a cara para você).
Mas olha aqui, no v.13, para o que o profeta está fazendo: reconhecimento, gratidão e reciprocidade.
Quando alguém faz o bem para você, coloca isso no seu coração: reconheça o bem que a pessoa te faz, por menor que seja, tenha gratidão àquela pessoa; seja gentil: reconheça o bem que te fez e seja recíproco – faça também o bem à ela.
Mas sabe o que eu vejo em algumas pessoas? Por exemplo, ela foi ajudada por uma pessoa de condição financeira melhor que a dela, então na hora de retribuir, de ser recíproco, ela diz assim: “Ah! fulano é rico, não precisa de nada!” Ou então, se esconde, dizendo: “Ai, ai! Tomara que ele não me peça pra fazer alguma coisa pra ele... Ai! meu Deus, tomara!” ...a pessoa está sempre pronta para receber, mas nunca está pronta para doar.
Mas o que vemos aqui nesse verso 13? ...mesmo o profeta sabendo que aquela mulher era rica, ele diz: “O que é que eu posso fazer por você?”
Ouça: pode o maior milionário te ajudar, entenda isso: você tem que ter reconhecimento, gratidão e reciprocidade.
Aprenda a dizer: “Amigo, o que é que eu posso fazer por você?” – Pode ser o Bill Gates ou outro maior milionário do mundo, pode ser a pessoa que for: “Tem alguma coisa que eu possa fazer por você? Tem alguma coisa que eu possa demonstrar a minha gratidão? Olha que coisa linda o homem de Deus!
Ele oferece lições de vida para todos nós. E o interessante é que podemos trazer estas lições para o dia de hoje.
É o que vou fazer com a história desta mulher de Suném, ou mulher sunamita. A história dela tem princípios importantes para a vida hoje.
Podemos aprender aqui, algumas coisas muito interessantes.
A primeira está nesse v.8: É que o profeta de Deus, Elizeu, passou várias vezes pela porta daquela mulher. Até que um dia, ela ofereceu uma refeição em sua casa. Está escrito: “Certo dia, Elizeu foi a Suném, onde uma mulher rica insistiu que ele fosse tomar uma refeição em sua casa”.
Então, primeiro, ela viu Elizeu passar; ela viu o procedimento de Elizeu, ela viu a maneira de Elizeu se comportar. E depois dela ver isso, ela ousou convidar Elizeu: “Elizeu, chega aqui, venha almoçar conosco” ela disse.
E você sabe que à medida que travamos um relacionamento, nós temos a chance de conhecer mais as pessoas. Por isso que no v.9, essa mulher Sunamita, disse ao marido: “Sei que esse homem que sempre vem aqui é um santo homem de Deus”.
O que nós aprendemos aqui?
A lição é essa: que para você dizer que alguém é um homem de Deus, uma pessoa de Deus, “um santo homem de Deus” como ela falou a respeito de Elizeu, você precisa travar um certo relacionamento com essa pessoa.
Eu conheço pessoas que foram enganadas por indivíduos de má fé, malandros... indivíduos que elas nem conheciam direito, que nem sabiam da origem, que caíram de pára-quedas em sua frente, indivíduos que elas viram pela primeira vez, mas que já colocaram para dentro de suas casas.
Parece que é só o camarada ser um pouco esperto prá falar, ter um certo domínio e pronto, leva a pessoa no bico... falou bonito, tem jogo-de-cintura, então é um homem de Deus. Amados: Vamos aprender com essa mulher.
Há um ditado que diz, que se você quer conhecer alguém, você tem que comer um saco de sal de 60 quilos com ele. Já calculou quanto tempo leva para você consumir um saco de sal de 60 quilos?
Este ditado significa o seguinte: pra você saber quem é uma pessoa, você precisa travar um relacionamento, e ficar conhecendo a pessoa.
Nós aqui na igreja temos que deixar de ser ingênuos, deixar de receber para membro da igreja qualquer pessoa que nós não conhecemos a origem, que não sabemos quem é...
Há casos de igrejas grandes e igrejas pequenas, que sofreram muitíssimo, porque receberam alguém como pessoa de Deus e que mais tarde revelou ser tremendo de um pilantra, de um vigarista, de alguém que chegou só pra explorar o povo de Deus, ou só pra namorar as mocinhas da igreja.
Amado: Cuidado com quem você bota dentro da sua casa. Cuidado com quem você trava relacionamento. Sem esse cuidado, você pode levar gato por lebre. Então, conheça primeiro a pessoa, antes de você afirmar qualquer coisa sobre ela...
Está vendo? Essa é a primeira lição.
Eu percebo que essa mulher sunamita, ela sabe. Prá ela poder chegar à conclusão que chegou (a conclusão de que Elizeu é “um santo homem de Deus”), ela observou o comportamento dele, a maneira dele ser.
Agora, escute só o que diz o v.9, 10: “Em vista disso, ela disse ao marido: “Sei que esse homem que sempre vem aqui é um santo homem de Deus. Vamos construir lá em cima um quartinho de tijolos e colocar nele uma cama, uma mesa, uma cadeira e uma lamparina para ele. Assim, sempre que nos visitar ele poderá ocupá-lo”.
Podemos aprender também mais outras coisas aqui.
Veja o emprego do plural. “vamos construir”; a mulher diz ao marido: “vamos fazer, vamos colocar uma cadeira, vamos fazer uma mesa, vamos construir um quarto...”.
Ela diz isto para o marido, porque casamento é unicidade; casamento não é unidade – unidade é duas partes que se juntam, mas unicidade é duas partes que se fundem para ser uma (Deus diz que no casamento, homem e mulher tornam-se uma só carne).
E essa mulher aqui, ela não faz nada sozinha.
E olha que, pelo texto, ela é uma mulher de posição, de liderança, daquelas que idealizam, que criam e que diz “vamos fazer”!
Mas mesmo ela sendo uma mulher de liderança e de posição, ela não vai em cima do marido. Porque muitas vezes, a mulher que tem posição de liderança, ela costuma quase que colocar um cabresto no marido e fica o tempo todo dizendo pra ele: “vem pra cá, eu to mandando... e agora, vem pra cá” e o marido fica que nem um pateta.
É desses maridos que se conta, teve um, que vivia apanhando da esposa, mas que não dava o braço à torcer. Um dia ele se enfiou debaixo da cama, e enquanto a mulher dizia: “Saia já daí!”, ele respondia: “Não saio, não; não saio porque quem manda aqui sou eu”.
Eu acredito, irmãos, que todas as decisões que envolvam a minha casa, tem que ser compartilhadas entre eu e minha esposa. Ela não deve tomar decisões sem a minha participação e eu não posso decidir sem a participação dela.
Mas tem marido também, que chega em casa, e porque é macho, anda pela casa dizendo: “Eu sou o cabeça e porque sou o cabeça, eu mando; decisão aqui é comigo mermo, eu é que tomo”.
Aí, o camarada chega sem avisar a mulher: “Oh! querida, eu trouxe aí uma família prá almoçar com a gente!” A mulher olha de banda e: “Ah! Mas eu te esgano! Você não sabe que aqui em casa costuma comer quatro e você traz mais sete?”
Não! Você tem que compartilhar: “Querida, dá pra eu levar uma família pra almoçar conosco? Será que dá pra eu fazer?” Não tome decisões sozinho.
Você casou? ..então, você nunca mais vai poder tomar decisão sozinho. Você está com seu marido aí perto? Sua esposa esta aí? ... diz aí, um para o outro: “Eu nunca mais - posso tomar decisão - sozinho”. Você nunca mais vai poder tomar decisão sozinho!
É o que esta mulher estava dizendo: “Vamos construir um quarto? Vamos fazer?”
Se você é casado, então preste atenção: você deixará seu pai e sua mãe e se unirá a sua mulher e serão ambos uma só carne, é unicidade, se fundem para ser um – então, nem a mulher tem que tomar decisão sozinha e nem o homem tem que tomar decisão sozinho. São decisões compartilhadas e esta mulher sabia fazer isso.
Uma outra coisa que podemos aprender aqui (v.10), é que quando uma pessoa quer fazer o bem para outra, então ela deve tratar de fazer algo que sirva para a outra pessoa.
Diz aqui, que esta mulher sunamita, desejou construir “um quartinho de tijolos” onde o profeta de Deus pudesse descansar sempre que a visitasse. Que coisa nobre! ...um quarto, como seria útil para o profeta!
Agora, tem gente que pensa que para o próximo, qualquer coisa serve.
Na igreja, isso costuma ser bastante comum: Se, por exemplo, tem uma campanha para donativos aos pobres, parece que a igreja se transforma numa companhia de limpeza. A pessoa traz camisa rasgada, sapato com ar condicionado (que é aqueles que vêm com um buraco bem embaixo, na sola), ventilador sem hélice, ferro elétrico sem resistência... A pessoa diz: “Eh! Eu vim trazer pro serviço social...”.
Meu irmão: se você quer abençoar uma pessoa, se você quer ajudar uma pessoa, faça algo que seja útil e que seja de proveito – lixo, você joga fora! “Ah! Pastor, eu vou levar uma camisa de seda pra assistência social da igreja. Só tem um probleminha, tem um ferro queimado, com a marca, bem assim atrás”.
Jesus disse que os dois grandes mandamentos são: amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. Então, se uma coisa não serve mais para mim, não serve para o meu próximo!
Eu só posso doar alguma coisa que seja útil – se o sapato não serve mais para mim porque está rasgado, eu jogo fora; ou então, mando costurar e dou; se a camisa não serve mais para mim porque está ruída de traça, eu jogo fora, ou se tiver conserto, mando consertar e dou! Eu só devo dar a alguém aquilo que também me é útil. Isso é um principio.
Por que, você sabe o que acontece? Veja que coisa linda tem aqui, no v.11: “Um dia, quando Eliseu chegou, subiu ao seu quarto e deitou-se. 12 Ele mandou o seu servo Geazi chamar a sunamita. Ele a chamou e, quando ela veio, 13 Eliseu mandou Geazi dizer-lhe: “Você teve todo este trabalho por nossa causa. O que podemos fazer por você?...”.
A outra coisa que eu aprendo nesta parte da Bíblia, é que se você quer cuidar de alguém, veja o que o profeta está dizendo no v.13: “Você teve todo este trabalho por nossa causa” ou “...você tem nos tratado com desvelo”. É assim que aparece em algumas versões da Bíblia.
Sabe o que significa isso, “desvelo”? Significa grande ajuda; “você tem nos tratado com amizade, com dedicação, com cordialidade”, é o que Elizeu diz.
Amado: Você quer tratar uma pessoa, trate assim. “É, eu vou levar minha mãe prá passar uns dias em minha casa... é, mas ela é tão ranzinza...” – e aí, maltrata a mãe, começa a aborrecer...
Mas se você quer cuidar de alguém, cuide com carinho, cuide com estima.
Você leva alguém pra sua casa, você quer ajudar, quer cuidar? Você tem que ter esse principio... você quer ajudar alguém da igreja? Esse é o principio, porque a pessoa percebe como ela está sendo tratada.
Você percebe quando a pessoa está te tratando por obrigação ou se está fazendo aquilo por amor.
O profeta, nesse v.13, percebeu que aquela mulher o tratava com carinho, com dedicação, desvelo... Porque é assim que se faz!
Agora, uma coisa importante que aprendemos aqui é: Veja o que o profeta fala no v.13: “O que podemos fazer por você? ...haveria alguma coisa que eu poderia fazer por você?” ...e a mulher era rica, heim!, mas mesmo assim, Elizeu pergunta isso pra ela.
O que aprendemos? ...a lição do reconhecimento, da gratidão, da reciprocidade.
Muita gente é ingrata, cospe no prato que comeu. São pessoas que não reconhecem nada do que se faz por elas (Você pode ter ajudado a pessoa milhares de vezes, mas na hora que você não ajudar, ela vira a cara para você).
Mas olha aqui, no v.13, para o que o profeta está fazendo: reconhecimento, gratidão e reciprocidade.
Quando alguém faz o bem para você, coloca isso no seu coração: reconheça o bem que a pessoa te faz, por menor que seja, tenha gratidão àquela pessoa; seja gentil: reconheça o bem que te fez e seja recíproco – faça também o bem à ela.
Mas sabe o que eu vejo em algumas pessoas? Por exemplo, ela foi ajudada por uma pessoa de condição financeira melhor que a dela, então na hora de retribuir, de ser recíproco, ela diz assim: “Ah! fulano é rico, não precisa de nada!” Ou então, se esconde, dizendo: “Ai, ai! Tomara que ele não me peça pra fazer alguma coisa pra ele... Ai! meu Deus, tomara!” ...a pessoa está sempre pronta para receber, mas nunca está pronta para doar.
Mas o que vemos aqui nesse verso 13? ...mesmo o profeta sabendo que aquela mulher era rica, ele diz: “O que é que eu posso fazer por você?”
Ouça: pode o maior milionário te ajudar, entenda isso: você tem que ter reconhecimento, gratidão e reciprocidade.
Aprenda a dizer: “Amigo, o que é que eu posso fazer por você?” – Pode ser o Bill Gates ou outro maior milionário do mundo, pode ser a pessoa que for: “Tem alguma coisa que eu possa fazer por você? Tem alguma coisa que eu possa demonstrar a minha gratidão? Olha que coisa linda o homem de Deus!
A próxima coisa que aprendemos aqui, escute só o que vai acontecer: O profeta Elizeu tinha um assistente, um auxiliar, chamado Geazi. Lemos no v.12 que Elizeu “mandou o seu servo Geazi chamar a sunamita”.
Então, quando ela veio, o v.13 diz: “Eliseu mandou Geazi dizer-lhe: “Você teve todo este trabalho por nossa causa. O que podemos fazer por você?” Mas a mulher responde, no final do verso: “Estou bem; eu não preciso de nada”.
Mas no v.14, vemos que ele insiste. Elizeu troca idéias com Geazi e torna a perguntar: “O que se pode fazer por ela? ...Geazi, vê se essa mulher precisa de alguma coisa. Eu quero, eu quero ser grato, eu quero dar a minha reciprocidade a ela, investiga a vida dela, vê se tem alguma coisa que eu possa fazer por ela”.
Aí, Geazi faz esse comentário: “Bem, ela não tem filhos, e seu marido é idoso”. Então, veja o v.15: “Eliseu mandou chamá-la de novo”. Geazi a chamou e ela veio até a porta do quarto do profeta... E agora veja o que vai acontecer.
Desse v.15, podemos aprender isso: Tem gente que faz o bem para outra pessoa e pensa que agora pode explorar aquela pessoa que ele ajudou: “Ah! Fiz um bem pra ele, agora vai ter que me agüentar!”
Veja só isso: Essa mulher, que construiu um quarto dentro da casa dela, para o profeta ficar sempre quando a visitasse... ela aprendeu a respeitar o espaço do profeta.
Quando Elizeu mandou que Geazi fosse chamá-la, ela veio, chegou e bateu na porta; ela não abriu a porta, dizendo: “Que foi? ...o que você quer?” ou falando como muitos falam: “Eu tô dentro da minha casa, eu entro na hora que eu quero”.
Tem pessoas que pensam que, porque fizeram o bem a alguém, então podem desrespeitar o espaço da outra pessoa.
Eu vejo isso: pais e mães que, porque ajudaram a filha no aluguel da casa ou na compra da casa, porque ajudou, pensam que podem se intrometer na vida dela. Você pode ajudar quem você quiser, mas você tem que aprender a respeitar o espaço dos outros.
Há um limite, há um respeito que aquela pessoa merece por mais que você tenha feito por ela. Mas tem gente que pensa isso: “Ajudei, posso abusar”.
Não! Olha aqui esta mulher. O profeta chamou, ela ficou na porta, não entrou...“só entro se for chamada”. Nós temos que aprender e entender que os outros merecem honra, respeito no espaço que ocupam.
Vamos em frente. O que é que diz o homem de Deus, no v.16: “ele [Elizeu] disse: “Por volta desta época, no ano que vem, você estará com um filho nos braços”.
Amado, tem muita gente por aí falando em nome de Deus quando Ele nem autorizou. É o tal de: “Oh! Deus mandou te dizer...” Eu creio em revelação. Eu creio que Deus pode usar uma pessoa e mandar que ela diga algo para outra, sim. Mas eu não creio em “revelamento”, em gente falando em nome de Deus quando não está autorizada.
Mas eu quero dizer uma coisa para você: quando um homem de Deus falar alguma coisa pra você, pode acreditar – Deus respalda a palavra de um homem que é fiel à Ele. Quando um homem de Deus te falar, acredite!
Agora, porque tem tantos picaretas por aí, disfarçados de homem de Deus, o povo passa a ficar incrédulo, passa a duvidar. Mas mesmo diante de tantos picaretas, inclusive com nome de pastor (porque não é porque tem o titulo de pastor que não é picareta. Picareta tem em todo lugar: tem médico picareta, advogado picareta, político picareta... tudo que é lugar tem picareta)... mas eu quero dizer que tem homem de Deus nesta nação. Tem gente compromissada com Deus e que Deus respalda com sua palavra.
Aqui no v.16, Elizeu falou: “Por volta desta época, no ano que vem, você estará com um filho nos braços”. E lemos no v.17: aconteceu conforme Elizeu havia dito: “a mulher engravidou e, no ano seguinte, por volta daquela mesma época, deu à luz um filho”. Ela teve um filho!
Agora olha para o v.18 e 19 e veja o que vai acontecer: “O menino cresceu e, certo dia, foi encontrar-se com seu pai, que estava com os ceifeiros. 19 De repente ele começou a chamar o pai, gritando: “Ai, minha cabeça! Ai, minha cabeça!” O pai disse a um servo: “Leve-o para a mãe dele”.
Hummm! Dá pra nós aprendermos aqui, uma lição interessante... e a lição é que até homem barbado, casado, pai de filhos, quando tem alguma coisa, ele chama por uma dessas mulheres: ou pela mãe ou pela mulher – “Oh! Mãeeê!” ou então “Cadê minha mulher? Eu quero minha mulher”. Não tem jeito... o homem pode ter dois metros de altura, ser grandão, tipo Maguila, Mik Tysson; mas ele precisa de uma guerreira por perto. Porque ninguém tem mais capacidade afetiva como a mulher.
A mulher, ela é o equilíbrio da casa. A capacidade afetiva da mulher é muito maior que do homem, o homem é mais razão, a mulher é mais afetividade.
Então olhe o v.19: o filho adoeceu, ficou doente, e o paizão, fortão, grandão, ele diz: “leva pra mãe dele”. Leva pra mãe! ...porque ninguém pode cuidar melhor de um filho do que a mãe.
Quantas mães têm aqui? ...vocês ouviram? ...agora, você está mandando seu filho pra quem? “Ah! Eu não quero me aborrecer não, manda esse garoto se virar por aí mesmo!” ...o garoto ta lá na casa da tia!
No v.20 lemos que o garoto estava no colo de sua mãe, no colo dela, até que ele morreu. Isso significa que ela cuidou do menino... o marido mandou o filho pra mãe porque sabia que ela era uma mãe cuidadosa.
Que é que acontece quando um filho fica doente em sua casa? Você manda pra quem? Pra avó? ...tem criança que chama avó de mãe e não é atôa! Êh! mãe, que vergonha!
Agora, o que vai acontecer no v.21? “Ela subiu ao quarto do homem de Deus, deitou o menino na cama, saiu e fechou a porta.22 Ela chamou o marido e disse: “Preciso de um servo e de uma jumenta para ir falar com o homem de Deus. Vou e volto logo”.
Nesse trecho, aprendemos sobre o procedimento quando o impossível bater em nossa porta.
Escute bem: quando o impossível bater na sua porta, quando não houver mais esperança de nada, quando o homem for incapaz de resolver o problema, (preste atenção, porque Deus vai falar com você), quando o impossível bater na sua porta, essa mulher nos dá a dica.
Primeiro: quando o impossível bater na sua porta, não entre em desespero, porque se você entrar em desespero, você vai perder o equilíbrio emocional e o equilíbrio da razão e vai fazer bobagem.
O texto diz que o filho morreu, mas ela (a mãe) não entrou em desespero; pegou o garoto e levou ele pro quarto (para aquele quarto que ela e o marido construíram para o profeta Elizeu). Ela foi lá, fechou a porta e trancou (dessa vez, Elizeu não estava ocupando o quarto).
Segundo, sabe o que podemos aprender? É que quando o impossível bate a nossa porta, mesmo sendo o impossível (até parece estranho dizer), mas há algo que eu posso fazer.
Essa coisa de dizer: “É, se é impossível eu não posso fazer nada”, isso é engano. Mesmo que o impossível bata na sua porta, você pode fazer alguma coisa. Sim, mesmo que o impossível bata na sua porta, você poderá fazer algo.
Olhe para o que a Bíblia ensina pela história dessa mulher!
Nº 1, ela não entra em desespero, ela não perde o equilíbrio. Ela não diz: “O que é que eu vou fazer, o que vai ser de mim?
Nº 2, ela toma uma atitude. Não adianta ficar parado arrancando cabelos (se você tem os seus), chorando, gritando, berrando... por que isso não vai resolver os problemas... Deus está falando com alguém aqui. Não adianta, você vai chorar, vai berrar e não vai resolver nada. Você tem que tomar atitude!
Terceiro, o que aprendemos com essa mulher é que, essa mulher, é uma mulher otimista, ela é cheia de fé – ela é otimista e cheia de fé. Sabe por que? Ela não mandou enterrar o filho: “Morreu? Morreu... vamos enterrar”.
Isso era a coisa mais lógica, mais racional a ser feita. Mas lendo aqui, parece que ela disse: “Não, eu vou lá naquele homem de Deus, que me falou, que Deus me daria um filho; é lá que eu vou; não vou enterrar não!” Ela é uma mulher otimista, uma mulher de fé.
Na hora que o impossível bater na sua porta, meu amado, Pv 24.10 diz: “Se você vacila no dia da dificuldade, como será limitada a sua força!”
Creia que o teu Deus é o Deus do impossível! Creia! O impossível bateu na sua porta? O problema ninguém pode resolver? Creia! Jesus falou em Mc 9.23: “Tudo é possível àquele que crê”. Tudo é possível ao que crê! Mesmo que o impossível bateu na sua porta, creia! Creia!
Em quarto lugar, essa mulher é sábia.
No v.23, o marido vendo a mulher ia falar com o homem de Deus e, não era sábado, não era dia de culto, então por que está indo?
O que era sábado pra eles, é o domingo pra nós hoje – era o dia do senhor. Mas nesse v.23, o marido diz: “Vem cá, porque você está indo hoje até o homem de Deus, se não é o dia?” E no final desse v.23, olhe que mulher sábia, ela diz. “Não faz mal. Não se preocupe. Está tudo bem”.
Que é que você faz, irmã? Aconteceu um problema, você fica esperando na porta o marido chegar: “Tô doida que ele chega, que eu vou contar tudo logo! Anda homem, chega! Hoje isso aqui vai pegar fogo, vou arrebentar tudo, é hoje!” ...você põe lenha no fogo ou você joga água pra apagar? Como que é você?
O marido tá lá no trabalho e você pega o telefone pra perturbar o juízo dele com o problema na sua casa. Aí , ele perde o equilíbrio e pode até ser mandado embora. Como que você é nessa situação?
Veja essa mulher: se não está na hora de falar, de não conversar sobre nada, ela diz: “Eu só vou falar com ele quando eu ver o resultado final. Agora não é hora de falar”.
Como se passa com você? ...o marido chega em casa, cansado: “Pois é meu filho, eu tenho uma coisa pra te contar antes de você tomar banho e jantar, ouviu”. O marido está com a cabeça quente, cansado: “Olha, eu queria dizer que fulano fez isso, beltrano fez aquilo,, sicrano não sei o que... o teu filho fez isso, esse vizinho aqui do lado, esse bandido que está aqui do lado, ele...”. Como é que você administra essas situações em sua casa?
Agora, olha o que ainda podemos aprender com essa mulher: ela não entra em desespero, ela toma uma atitude, é uma mulher cheia de fé, é uma mulher sábia.
Veja o v.22. Sabe o que ela faz? Ela diz: “Preciso de uma jumenta para ir falar com o homem de Deus.” Ela quer ir ao encontro do homem de Deus.
E sabe quantos quilômetros essa mulher precisou andar até encontrar o profeta Elizeu? ...50 km, de jumento! Já viu jumento? ...50km, subindo até o monte Carmelo! Lá de cima do Carmelo, quase todo o Israel pode ser visto... é uma altura louca! Imagina aquela mulher, subindo 50 km de jumento!
O que aprendemos disso? Aprendemos que quando a coisa está feia, nós temos que empregar uma energia acima do comum. Nós temos que fazer um esforço maior do que estamos acostumados.
Tem gente que, o bicho tá pegando, a vaca tá indo pro brejo, e... ele tá deitado na rede, descansando: “É eu tô esperando um anjo aqui, ou uma anja, não sei. Deus vai mandar aqui um anjo, e tudo vai dar certo!”
Irmão, quando a coisa fica feia, se prepare para fazer um esforço maior. É isso que vemos a mulher fazendo aqui: esforço, luta!
E sabe o que podemos aprender mais? Que quando o impossível, que quando a dificuldade bate à nossa porta, essa mulher foi ao lugar certo.
Aonde ela foi? Ela foi ao Carmelo – o monte Carmelo é símbolo da presença de Deus, é o lugar onde Deus enviou poder para desmoralizar o diabo e os inimigos do Seu povo.
Ouça: aqui é o Carmelo de Deus! Você veio ao lugar certo – se a coisa tá feia, você tem que ir ao lugar certo. Aqui é o lugar certo, aqui é a casa de Deus, a igreja, e nesse lugar, o diabo e todos os inimigos são desmoralizados! Aleluia!
Tem gente que até aqui, faz tudo certo, mas na hora de ir à algum lugar, vai na casa daquela irmã ou na casa daquele irmão que tem “revelamentos” em vez de revelação, “profetada”, em vez de profecia. A pessoa faz quase tudo certo, só vai ao lugar errado.
Não faz igual àquela outra mulher mencionada na Bíblia, de nome Ana: Havia um impossível na vida de Ana, ela era estéril, mas Ana foi ao lugar certo!...ela entrou no templo e quando entrou no templo ela falou com Deus – o templo é o lugar da gloria de Deus, aqui é a casa de Deus. “Uma coisa peço ao senhor, e a buscarei: que eu possa morar na casa do Senhor todos os dias da minha vida, para contemplar a beleza do senhor e meditar no seu templo” (Sl 27.4-5). O lugar certo é a casa de Deus! Vem para a casa de Deus!
Agora escute: Esses passos que acabei de citar, quando o impossível bater na sua porta, quando te faltar capacidade para resolver alguma coisa, siga esses passos.
Agora escute o restante do v.25: “Assim ela partiu para encontrar-se com o homem de Deus no monte Carmelo. Quando ele a viu à distância, disse a seu servo Geazi: “Olhe! É a sunamita!” Considere: quem é que viu a mulher primeiro, Geazi ou Elizeu? ...Elizeu.
Amado: quando Deus chama alguém para a Sua obra, para o Seu ministério, não é que essa pessoa é feita de um material diferente do seu, não; é gente também, tem defeitos e limitações. Só que tem um detalhe: quando Deus chama alguém para a Sua obra, Ele dota de capacidade espiritual. O homem de Deus vê o que ninguém vê.
Tem gente que quando está com um problema, ao invés de procurar o pastor, de procurar o homem de Deus, procura o irmão Josevaldo das Quantas. O irmão Josevaldo das Quantas é um homem abençoado, é crente... só que não está naquela posição de pastor, de líder espiritual.
Aí, a pessoa segue os conselhos do irmão Josevaldo das Quantas e se dá mal, quebra a cara e vem aos pedaços para o pastor... Vem todo quebrado! Mas se fosse ao pastor, o pastor que tem uma visão mais ampla, porque é pastor, evitaria tanta dor de cabeça.
Nós lemos aqui no v.25, que Geazi não viu a mulher se aproximar, mas Elizeu viu!
Amado: Vá ao homem de Deus... Tem gente indo atrás de conversa fiada e complicando a vida: “Não, pastor, aquela mulher é usada por Deus, ela disse que se eu fizer assim e assado...” Você vai se dar mal... Vai ao homem de Deus!
Agora, lemos no v.25, que o homem de Deus viu a mulher primeiro. E o que é que Elizeu falou para Geazi, o seu assitente? (v.26): ...vai lá ao encontro dela e pergunta se vai tudo bem com ela, se vai tudo bem com o marido dela, e se vai tudo bem com o filho dela.
Qual a lição? Que o homem de Deus, ele tem uma preocupação com o bem estar do ser humano, que o homem de Deus tem uma preocupação com a família, que o homem de Deus tem uma preocupação com o casamento.
Humm, Senhor, me dê graça; tem uma coisa que eu preciso dizer agora: quando você estiver numa igreja onde o pastor quer só o seu dinheiro, cuidado. Isso não é homem de Deus! Por que não está preocupado com você, não está preocupado com sua família, não está preocupado com seu casamento.
O verdadeiro homem de Deus está preocupado com a pessoa, está preocupado com a família, está preocupado com o casamento, ele quer ver você feliz aqui, ele quer ver a sua família estabilizada, ele quer ver o seu casamento bem.
Agora, que mulher sábia! Lemos no v.26, que Geazi chegou e perguntou pra ela: “Vai tudo bem contigo? Vai tudo bem com teu marido, vai tudo bem com teu filho? Vai tudo bem?”
E o que ela respondeu pra Geazi? Lemos no final do v.26: “vai tudo bem”. Mas, interessante que no v.27, lemos: “Ao encontrar o homem de Deus no monte, ela se abraçou aos seus pés. Geazi veio para afastá-la, mas o homem de Deus lhe disse: “Deixe-a em paz! Ela está muito angustiada...”. Hummm! Pra Geazi vai tudo bem, mas para o homem de Deus, ela chora.
Quem disse que você tem que ficar contando a sua vida pra todo mundo? Veja essa mulher, dizendo: “Geazi, pra você, pra você tá tudo bem, sim. Você não tem capacidade para me orientar, para me dirigir, eu não vou ficar dando detalhe da minha vida para você”.
Mas tem gente que escancara a vida que leva para a torcida do flamengo inteira... todo mundo sabe quem é aquela pessoa e o que se passa na família dela. Ela entra num lugar e todo mundo diz: “Sabe o que ta acontecendo com o marido dela?” ...porque ele ou ela, conta prá todo mundo.
Amado, pra quê ficar contando tudo que acontece com sua vida?
Você virou salão de beleza, onde se conta tudo e se sabe de tudo? ...Geazi perguntou para aquela mulher: “Vai tudo bem com você, com seu marido? Com seu filho?” ...e ela respondeu: “pra você vai! Tá tudo bem!” ...agora, para o homem de Deus, ela derramou o coração.
Agora, que coisa linda é esse homem de Deus aqui. Que honestidade!
Vemos no v.27, que ele, como homem de Deus, ele tem a percepção que ela está com um problema, mas como ele é humano e não sabe-tudo, ele diz pra Geazi: “olha, a alma dela está amargurada, mas eu não sei o que é, porque o senhor não me revelou”. Que honestidade!
Aí, aquela pessoa que é conhecida como Josevaldo das Quantas, que faz revelamento disso e daquilo em nome de Deus, pra não perder a pose, diz: “É, eu tenho que inventar aqui alguma coisa, porque se não, vão dizer que perdi o poder de Deus, que estou por baixo e coisa e tal”.
Ora, irmão: Se você não tem nada para falar em nome do Senhor, se Deus não te revelou nada, bico fechado. Não fica querendo adivinhar a vida da pessoa, e chutando pra ver se faz gol.
Mas olhe, nesse v.27, a honestidade do homem de Deus: “Esta mulher está com um problema, [diz Elizeu], eu sei, eu tenho percepção espiritual; eu não sei o que é, mas ela está com um problema”.
O Profeta Elizeu, ele não tenta adivinhar, não (se a pessoa não quer te contar, se Deus não te revelou, e se você percebeu que a pessoa está com um problema, diga simplesmente: “vem cá, deixa eu te abençoar, eu não sei o que você passa, mas Deus sabe, Ele pode..., o nosso Deus pode, eu não sei, mas Ele sabe, e Ele pode!” Aleluia!!
Aí, no v.28, aquela mulher vai dizer o que é que está se passando com ela: “Acaso eu te pedi um filho, meu senhor? Não te disse para não me dar falsas esperanças?” A mulher foi direta!!
Mas é isso: se toda pessoa que ouvisse alguma profecia mentirosa, voltasse lá e dissesse: “Meu chapa, chega aqui: você disse que ia acontecer isso e aconteceu o contrário...” Se toda pessoa fizesse isso, um bando de falsos profetas seria desmascarado.
Essa mulher procurou o profeta Elizeu como que dizendo: “Você é homem de Deus, então vamos ver se é mesmo. Eu te pedi alguma coisa? Eu te pedi um filho?”
Se o homem é de Deus mesmo, olha só o que Elizeu vai fazer. Ele disse para Geazi, v.29: “Ponha a capa por dentro do cinto, pegue o meu cajado e corra. Se você encontrar alguém, não o cumprimente e, se alguém o cumprimentar, não responda. Quando lá chegar, ponha o meu cajado sobre o rosto do menino”.
Ai vem o v.30, que diz assim: “Mas a mãe do menino disse: “Juro pelo nome do SENHOR e por tua vida que, se ficares, não irei”. Então ele foi com ela”.
Que mulher determinada, ela é de opinião. Ela foi atrás do homem de Deus, do profeta Elizeu e não de Geazi, que era o assistente, o auxiliar do profeta... então, quando Elizeu mandou que Geazi fosse com ela, ela protestou.
Mas como tem gente trocando Elizeu por Geazi de graça! Gente que diz: “Ah! Geazi serve! Eu fico contente com Geazi mesmo...”
Agora, sabe o que podemos aprender disso?
Elizeu falou pra Geazi, v.29: “Tome aqui o meu bordão, o meu cajado” (o cajado era de Elizeu)... Vai lá e toca no menino”. E aí, o v.31 diz que Geazi acabou correndo e chegou na frente. E que chegando lá no garoto, tocou o rosto dele, tocou de novo, e de novo... mas o garoto nada.
Sabe porquê? ...porque cajado na mão de Geazi não funciona, só funciona na mão de quem está revestido da autoridade de Deus.
O que aprendemos? ...que se você foi chamado para ser Geazi, não queira ser Elizeu.
Por vezes, acontece de algumas pessoas, que não têm chamado de Deus para a obra, mas porque fala bonitinho, o dizimo é grande, então, é consagrado à líder... é consagrado pra tocar, pra cantar, pra pregar, pra ensinar na igreja...
E aí, um monte de gente que não foi chamada para ser Elizeu (que tipifica o sacerdócio), que foi homem chamado para ajudar o homem de Deus e não foi chamado para ser o homem de Deus, não funciona.
O bonito, irmãos, é a gente estar no lugar onde Deus quer que a gente esteja, porque se Geazi estiver no seu lugar, então ele é imbatível, é dez! ...mas Geazi fora do lugar dele é zero.
Por isso, se Deus te chamou para ser recepcionista na igreja, seja um grande recepcionista. “É pastor, mas aqui na minha igreja eu quero subir; recepcionista é igual a cabo, eu agora quero é ser do grupo de louvor, porque grupo de louvor é igual a sargento”. E vem outro e diz: “O meu negocio não é ser nem cabo nem sargento, eu quero é aqui em cima, é ser pregador, é ser oficial”. Olhe, fique no lugar que Deus te chamou, senão você vai passar vergonha.
Sabe, uma coisa que eu tenho é senso crítico. Eu tenho os meus defeitos, mas uma virtude que tenho é o bom-senso. Pensa bem: você se levanta pra pregar e o povo diz assim: “Ah! Pastor, deixa ele fazer só uma oração, porque se não a gente não vai agüentar!” ...porque não foi chamado!
Agora, quem disse que quem foi chamado para ser Elizeu, só ele é que é o tal? Não. Na obra do Senhor há lugar para todos. Deus precisa de Elizeu´s e de Geazi´s, porém, cada qual em seu lugar!
Então, lemos nos v.31 e 32, que não funcionou. Geazi não obteve sucesso.
Então, Elizeu entrou no quarto, veja comigo o v.33: “Ele entrou, fechou a porta e orou ao SENHOR”.
Ah! Irmão, o homem de Deus tem uma unção na vida, e essa unção não é só pra ele... essa unção é para ser transferida para abençoar outras pessoas – a unção do homem de Deus tem que ser transferida para abençoar.
O v.34 diz que Elizeu foi lá, corpo com corpo, boca com boca, olho com olho, em cima do garoto (esquisito, mas Deus tem dessas coisas. Uma vez Jesus cuspiu no chão, fez laminha e passou no olho de um cego)!
Elizeu transferiu poder de Deus e o garoto, diz o v.34: “foi se aquecendo”, tornou a ter vida. Porque quando o homem de Deus fala respaldado por Deus, vai acontecer!
Agora, o que mais me impressiona nisso tudo, é a mulher sunamita, que não desistiu do que era seu, do que lhe era precioso.
Você já parou para pensar? ...o que é para uma mulher pegar um garotão de 15 ou 16 anos, morto, com o corpo todo inerte e levar para um quarto em cima? ...você já imaginou o esforço daquela mulher? Ela não mediu nada! Ela é uma pessoa que não desistiu do que era seu.
Quero perguntar a você que está aqui hoje: o que é que você está desistindo que é seu?
Sabe, o que Deus fala no meu coração para dizer para você? Que foi por isso que Ele te trouxe aqui!
Você está desistindo do seu marido? ...um marido que Deus te deu e por causa de outra mulher, por causa da fraqueza do seu marido, do pecado dele, você está desistindo? “Ah! Pastor, que vou fazer? Ele não me quer mais, ele quer mesmo é ir embora com a outra”.
Mas por que desistir, minha irmã? ...ele é seu, foi Deus quem te deu. Dobra o teu joelho. Lute por ele e diga: “Senhor, eu quero esse homem aqui de volta. Eu não vou desistir dele não. Eu o quero aqui de volta”.
Ouça: ele pode estar na mão do diabo, mas Deus vai mandar o diabo entregar de novo a você! Deus dirá: “Entrega pra ela, entrega na mão dela, esse aí não é teu, não. Entrega lá, na mão dela!”
Sabe o que Deus está falando ao meu coração? ...que tem pais que estão desistindo de seus filhos. “Pastor, nós estamos desistindo com esse menino, já fizemos tudo, eu vou desistir... até já orei a Deus: salva e leva.”
Que isso, meu irmão? Que isso, minha irmã? Você está desistindo daquilo que é seu! Não! Não!
Essa mulher, que coisa linda, que determinação, que esforço, que fé, que otimismo, que visão!
Ela disse: “Não, eu não vou desistir não. Senhor, eu quero o meu filho na tua casa. Eu quero meu filho e minha filha liberta, eu não vou ver o diabo rebentar minha família, eu tenho um Deus soberano, o meu Deus pode, o meu Deus tem poder!”.
Porque você está desistindo? Muitos até dizem: “Ah! Já tenho mais de 40 anos, pra mim agora, qualquer coisa serve...”. Que isso?
Deus te trouxe aqui para você ouvir uma palavra profética para a sua vida. E como servo de Deus, eu profetizo para você, na autoridade da palavra do Senhor e do nome de Jesus: Se você não desistir, Deus vai dar de volta aquilo que te pertence... porque não tem demônio, não tem homem, não tem situação econômica, que vai tirar a bênção de Deus na tua vida, não desista, não desista, não desista! Deus é fiel!
Alguns aceitam a derrota com facilidade... outros entram numa onda de pessimismo, de acomodação... não!
Amado, seja crente! O Deus vivo e verdadeiro, tudo pode! Ele abre porta e ninguém fecha! Ele age e ninguém impede! Deus faz o que ninguém faz! Creia nisso!
Aleluia! Deus está sobre nós aqui, e Ele está dizendo: “Filho, o que você quer? Eu quero te dar, eu quero te devolver o que é seu. Creia em mim, continue, seja fiel, não desista. Não desista!”
Pr. Walter Pacheco da Silveira, baseado em Pr Silas Malafaia
Então, quando ela veio, o v.13 diz: “Eliseu mandou Geazi dizer-lhe: “Você teve todo este trabalho por nossa causa. O que podemos fazer por você?” Mas a mulher responde, no final do verso: “Estou bem; eu não preciso de nada”.
Mas no v.14, vemos que ele insiste. Elizeu troca idéias com Geazi e torna a perguntar: “O que se pode fazer por ela? ...Geazi, vê se essa mulher precisa de alguma coisa. Eu quero, eu quero ser grato, eu quero dar a minha reciprocidade a ela, investiga a vida dela, vê se tem alguma coisa que eu possa fazer por ela”.
Aí, Geazi faz esse comentário: “Bem, ela não tem filhos, e seu marido é idoso”. Então, veja o v.15: “Eliseu mandou chamá-la de novo”. Geazi a chamou e ela veio até a porta do quarto do profeta... E agora veja o que vai acontecer.
Desse v.15, podemos aprender isso: Tem gente que faz o bem para outra pessoa e pensa que agora pode explorar aquela pessoa que ele ajudou: “Ah! Fiz um bem pra ele, agora vai ter que me agüentar!”
Veja só isso: Essa mulher, que construiu um quarto dentro da casa dela, para o profeta ficar sempre quando a visitasse... ela aprendeu a respeitar o espaço do profeta.
Quando Elizeu mandou que Geazi fosse chamá-la, ela veio, chegou e bateu na porta; ela não abriu a porta, dizendo: “Que foi? ...o que você quer?” ou falando como muitos falam: “Eu tô dentro da minha casa, eu entro na hora que eu quero”.
Tem pessoas que pensam que, porque fizeram o bem a alguém, então podem desrespeitar o espaço da outra pessoa.
Eu vejo isso: pais e mães que, porque ajudaram a filha no aluguel da casa ou na compra da casa, porque ajudou, pensam que podem se intrometer na vida dela. Você pode ajudar quem você quiser, mas você tem que aprender a respeitar o espaço dos outros.
Há um limite, há um respeito que aquela pessoa merece por mais que você tenha feito por ela. Mas tem gente que pensa isso: “Ajudei, posso abusar”.
Não! Olha aqui esta mulher. O profeta chamou, ela ficou na porta, não entrou...“só entro se for chamada”. Nós temos que aprender e entender que os outros merecem honra, respeito no espaço que ocupam.
Vamos em frente. O que é que diz o homem de Deus, no v.16: “ele [Elizeu] disse: “Por volta desta época, no ano que vem, você estará com um filho nos braços”.
Amado, tem muita gente por aí falando em nome de Deus quando Ele nem autorizou. É o tal de: “Oh! Deus mandou te dizer...” Eu creio em revelação. Eu creio que Deus pode usar uma pessoa e mandar que ela diga algo para outra, sim. Mas eu não creio em “revelamento”, em gente falando em nome de Deus quando não está autorizada.
Mas eu quero dizer uma coisa para você: quando um homem de Deus falar alguma coisa pra você, pode acreditar – Deus respalda a palavra de um homem que é fiel à Ele. Quando um homem de Deus te falar, acredite!
Agora, porque tem tantos picaretas por aí, disfarçados de homem de Deus, o povo passa a ficar incrédulo, passa a duvidar. Mas mesmo diante de tantos picaretas, inclusive com nome de pastor (porque não é porque tem o titulo de pastor que não é picareta. Picareta tem em todo lugar: tem médico picareta, advogado picareta, político picareta... tudo que é lugar tem picareta)... mas eu quero dizer que tem homem de Deus nesta nação. Tem gente compromissada com Deus e que Deus respalda com sua palavra.
Aqui no v.16, Elizeu falou: “Por volta desta época, no ano que vem, você estará com um filho nos braços”. E lemos no v.17: aconteceu conforme Elizeu havia dito: “a mulher engravidou e, no ano seguinte, por volta daquela mesma época, deu à luz um filho”. Ela teve um filho!
Agora olha para o v.18 e 19 e veja o que vai acontecer: “O menino cresceu e, certo dia, foi encontrar-se com seu pai, que estava com os ceifeiros. 19 De repente ele começou a chamar o pai, gritando: “Ai, minha cabeça! Ai, minha cabeça!” O pai disse a um servo: “Leve-o para a mãe dele”.
Hummm! Dá pra nós aprendermos aqui, uma lição interessante... e a lição é que até homem barbado, casado, pai de filhos, quando tem alguma coisa, ele chama por uma dessas mulheres: ou pela mãe ou pela mulher – “Oh! Mãeeê!” ou então “Cadê minha mulher? Eu quero minha mulher”. Não tem jeito... o homem pode ter dois metros de altura, ser grandão, tipo Maguila, Mik Tysson; mas ele precisa de uma guerreira por perto. Porque ninguém tem mais capacidade afetiva como a mulher.
A mulher, ela é o equilíbrio da casa. A capacidade afetiva da mulher é muito maior que do homem, o homem é mais razão, a mulher é mais afetividade.
Então olhe o v.19: o filho adoeceu, ficou doente, e o paizão, fortão, grandão, ele diz: “leva pra mãe dele”. Leva pra mãe! ...porque ninguém pode cuidar melhor de um filho do que a mãe.
Quantas mães têm aqui? ...vocês ouviram? ...agora, você está mandando seu filho pra quem? “Ah! Eu não quero me aborrecer não, manda esse garoto se virar por aí mesmo!” ...o garoto ta lá na casa da tia!
No v.20 lemos que o garoto estava no colo de sua mãe, no colo dela, até que ele morreu. Isso significa que ela cuidou do menino... o marido mandou o filho pra mãe porque sabia que ela era uma mãe cuidadosa.
Que é que acontece quando um filho fica doente em sua casa? Você manda pra quem? Pra avó? ...tem criança que chama avó de mãe e não é atôa! Êh! mãe, que vergonha!
Agora, o que vai acontecer no v.21? “Ela subiu ao quarto do homem de Deus, deitou o menino na cama, saiu e fechou a porta.22 Ela chamou o marido e disse: “Preciso de um servo e de uma jumenta para ir falar com o homem de Deus. Vou e volto logo”.
Nesse trecho, aprendemos sobre o procedimento quando o impossível bater em nossa porta.
Escute bem: quando o impossível bater na sua porta, quando não houver mais esperança de nada, quando o homem for incapaz de resolver o problema, (preste atenção, porque Deus vai falar com você), quando o impossível bater na sua porta, essa mulher nos dá a dica.
Primeiro: quando o impossível bater na sua porta, não entre em desespero, porque se você entrar em desespero, você vai perder o equilíbrio emocional e o equilíbrio da razão e vai fazer bobagem.
O texto diz que o filho morreu, mas ela (a mãe) não entrou em desespero; pegou o garoto e levou ele pro quarto (para aquele quarto que ela e o marido construíram para o profeta Elizeu). Ela foi lá, fechou a porta e trancou (dessa vez, Elizeu não estava ocupando o quarto).
Segundo, sabe o que podemos aprender? É que quando o impossível bate a nossa porta, mesmo sendo o impossível (até parece estranho dizer), mas há algo que eu posso fazer.
Essa coisa de dizer: “É, se é impossível eu não posso fazer nada”, isso é engano. Mesmo que o impossível bata na sua porta, você pode fazer alguma coisa. Sim, mesmo que o impossível bata na sua porta, você poderá fazer algo.
Olhe para o que a Bíblia ensina pela história dessa mulher!
Nº 1, ela não entra em desespero, ela não perde o equilíbrio. Ela não diz: “O que é que eu vou fazer, o que vai ser de mim?
Nº 2, ela toma uma atitude. Não adianta ficar parado arrancando cabelos (se você tem os seus), chorando, gritando, berrando... por que isso não vai resolver os problemas... Deus está falando com alguém aqui. Não adianta, você vai chorar, vai berrar e não vai resolver nada. Você tem que tomar atitude!
Terceiro, o que aprendemos com essa mulher é que, essa mulher, é uma mulher otimista, ela é cheia de fé – ela é otimista e cheia de fé. Sabe por que? Ela não mandou enterrar o filho: “Morreu? Morreu... vamos enterrar”.
Isso era a coisa mais lógica, mais racional a ser feita. Mas lendo aqui, parece que ela disse: “Não, eu vou lá naquele homem de Deus, que me falou, que Deus me daria um filho; é lá que eu vou; não vou enterrar não!” Ela é uma mulher otimista, uma mulher de fé.
Na hora que o impossível bater na sua porta, meu amado, Pv 24.10 diz: “Se você vacila no dia da dificuldade, como será limitada a sua força!”
Creia que o teu Deus é o Deus do impossível! Creia! O impossível bateu na sua porta? O problema ninguém pode resolver? Creia! Jesus falou em Mc 9.23: “Tudo é possível àquele que crê”. Tudo é possível ao que crê! Mesmo que o impossível bateu na sua porta, creia! Creia!
Em quarto lugar, essa mulher é sábia.
No v.23, o marido vendo a mulher ia falar com o homem de Deus e, não era sábado, não era dia de culto, então por que está indo?
O que era sábado pra eles, é o domingo pra nós hoje – era o dia do senhor. Mas nesse v.23, o marido diz: “Vem cá, porque você está indo hoje até o homem de Deus, se não é o dia?” E no final desse v.23, olhe que mulher sábia, ela diz. “Não faz mal. Não se preocupe. Está tudo bem”.
Que é que você faz, irmã? Aconteceu um problema, você fica esperando na porta o marido chegar: “Tô doida que ele chega, que eu vou contar tudo logo! Anda homem, chega! Hoje isso aqui vai pegar fogo, vou arrebentar tudo, é hoje!” ...você põe lenha no fogo ou você joga água pra apagar? Como que é você?
O marido tá lá no trabalho e você pega o telefone pra perturbar o juízo dele com o problema na sua casa. Aí , ele perde o equilíbrio e pode até ser mandado embora. Como que você é nessa situação?
Veja essa mulher: se não está na hora de falar, de não conversar sobre nada, ela diz: “Eu só vou falar com ele quando eu ver o resultado final. Agora não é hora de falar”.
Como se passa com você? ...o marido chega em casa, cansado: “Pois é meu filho, eu tenho uma coisa pra te contar antes de você tomar banho e jantar, ouviu”. O marido está com a cabeça quente, cansado: “Olha, eu queria dizer que fulano fez isso, beltrano fez aquilo,, sicrano não sei o que... o teu filho fez isso, esse vizinho aqui do lado, esse bandido que está aqui do lado, ele...”. Como é que você administra essas situações em sua casa?
Agora, olha o que ainda podemos aprender com essa mulher: ela não entra em desespero, ela toma uma atitude, é uma mulher cheia de fé, é uma mulher sábia.
Veja o v.22. Sabe o que ela faz? Ela diz: “Preciso de uma jumenta para ir falar com o homem de Deus.” Ela quer ir ao encontro do homem de Deus.
E sabe quantos quilômetros essa mulher precisou andar até encontrar o profeta Elizeu? ...50 km, de jumento! Já viu jumento? ...50km, subindo até o monte Carmelo! Lá de cima do Carmelo, quase todo o Israel pode ser visto... é uma altura louca! Imagina aquela mulher, subindo 50 km de jumento!
O que aprendemos disso? Aprendemos que quando a coisa está feia, nós temos que empregar uma energia acima do comum. Nós temos que fazer um esforço maior do que estamos acostumados.
Tem gente que, o bicho tá pegando, a vaca tá indo pro brejo, e... ele tá deitado na rede, descansando: “É eu tô esperando um anjo aqui, ou uma anja, não sei. Deus vai mandar aqui um anjo, e tudo vai dar certo!”
Irmão, quando a coisa fica feia, se prepare para fazer um esforço maior. É isso que vemos a mulher fazendo aqui: esforço, luta!
E sabe o que podemos aprender mais? Que quando o impossível, que quando a dificuldade bate à nossa porta, essa mulher foi ao lugar certo.
Aonde ela foi? Ela foi ao Carmelo – o monte Carmelo é símbolo da presença de Deus, é o lugar onde Deus enviou poder para desmoralizar o diabo e os inimigos do Seu povo.
Ouça: aqui é o Carmelo de Deus! Você veio ao lugar certo – se a coisa tá feia, você tem que ir ao lugar certo. Aqui é o lugar certo, aqui é a casa de Deus, a igreja, e nesse lugar, o diabo e todos os inimigos são desmoralizados! Aleluia!
Tem gente que até aqui, faz tudo certo, mas na hora de ir à algum lugar, vai na casa daquela irmã ou na casa daquele irmão que tem “revelamentos” em vez de revelação, “profetada”, em vez de profecia. A pessoa faz quase tudo certo, só vai ao lugar errado.
Não faz igual àquela outra mulher mencionada na Bíblia, de nome Ana: Havia um impossível na vida de Ana, ela era estéril, mas Ana foi ao lugar certo!...ela entrou no templo e quando entrou no templo ela falou com Deus – o templo é o lugar da gloria de Deus, aqui é a casa de Deus. “Uma coisa peço ao senhor, e a buscarei: que eu possa morar na casa do Senhor todos os dias da minha vida, para contemplar a beleza do senhor e meditar no seu templo” (Sl 27.4-5). O lugar certo é a casa de Deus! Vem para a casa de Deus!
Agora escute: Esses passos que acabei de citar, quando o impossível bater na sua porta, quando te faltar capacidade para resolver alguma coisa, siga esses passos.
Agora escute o restante do v.25: “Assim ela partiu para encontrar-se com o homem de Deus no monte Carmelo. Quando ele a viu à distância, disse a seu servo Geazi: “Olhe! É a sunamita!” Considere: quem é que viu a mulher primeiro, Geazi ou Elizeu? ...Elizeu.
Amado: quando Deus chama alguém para a Sua obra, para o Seu ministério, não é que essa pessoa é feita de um material diferente do seu, não; é gente também, tem defeitos e limitações. Só que tem um detalhe: quando Deus chama alguém para a Sua obra, Ele dota de capacidade espiritual. O homem de Deus vê o que ninguém vê.
Tem gente que quando está com um problema, ao invés de procurar o pastor, de procurar o homem de Deus, procura o irmão Josevaldo das Quantas. O irmão Josevaldo das Quantas é um homem abençoado, é crente... só que não está naquela posição de pastor, de líder espiritual.
Aí, a pessoa segue os conselhos do irmão Josevaldo das Quantas e se dá mal, quebra a cara e vem aos pedaços para o pastor... Vem todo quebrado! Mas se fosse ao pastor, o pastor que tem uma visão mais ampla, porque é pastor, evitaria tanta dor de cabeça.
Nós lemos aqui no v.25, que Geazi não viu a mulher se aproximar, mas Elizeu viu!
Amado: Vá ao homem de Deus... Tem gente indo atrás de conversa fiada e complicando a vida: “Não, pastor, aquela mulher é usada por Deus, ela disse que se eu fizer assim e assado...” Você vai se dar mal... Vai ao homem de Deus!
Agora, lemos no v.25, que o homem de Deus viu a mulher primeiro. E o que é que Elizeu falou para Geazi, o seu assitente? (v.26): ...vai lá ao encontro dela e pergunta se vai tudo bem com ela, se vai tudo bem com o marido dela, e se vai tudo bem com o filho dela.
Qual a lição? Que o homem de Deus, ele tem uma preocupação com o bem estar do ser humano, que o homem de Deus tem uma preocupação com a família, que o homem de Deus tem uma preocupação com o casamento.
Humm, Senhor, me dê graça; tem uma coisa que eu preciso dizer agora: quando você estiver numa igreja onde o pastor quer só o seu dinheiro, cuidado. Isso não é homem de Deus! Por que não está preocupado com você, não está preocupado com sua família, não está preocupado com seu casamento.
O verdadeiro homem de Deus está preocupado com a pessoa, está preocupado com a família, está preocupado com o casamento, ele quer ver você feliz aqui, ele quer ver a sua família estabilizada, ele quer ver o seu casamento bem.
Agora, que mulher sábia! Lemos no v.26, que Geazi chegou e perguntou pra ela: “Vai tudo bem contigo? Vai tudo bem com teu marido, vai tudo bem com teu filho? Vai tudo bem?”
E o que ela respondeu pra Geazi? Lemos no final do v.26: “vai tudo bem”. Mas, interessante que no v.27, lemos: “Ao encontrar o homem de Deus no monte, ela se abraçou aos seus pés. Geazi veio para afastá-la, mas o homem de Deus lhe disse: “Deixe-a em paz! Ela está muito angustiada...”. Hummm! Pra Geazi vai tudo bem, mas para o homem de Deus, ela chora.
Quem disse que você tem que ficar contando a sua vida pra todo mundo? Veja essa mulher, dizendo: “Geazi, pra você, pra você tá tudo bem, sim. Você não tem capacidade para me orientar, para me dirigir, eu não vou ficar dando detalhe da minha vida para você”.
Mas tem gente que escancara a vida que leva para a torcida do flamengo inteira... todo mundo sabe quem é aquela pessoa e o que se passa na família dela. Ela entra num lugar e todo mundo diz: “Sabe o que ta acontecendo com o marido dela?” ...porque ele ou ela, conta prá todo mundo.
Amado, pra quê ficar contando tudo que acontece com sua vida?
Você virou salão de beleza, onde se conta tudo e se sabe de tudo? ...Geazi perguntou para aquela mulher: “Vai tudo bem com você, com seu marido? Com seu filho?” ...e ela respondeu: “pra você vai! Tá tudo bem!” ...agora, para o homem de Deus, ela derramou o coração.
Agora, que coisa linda é esse homem de Deus aqui. Que honestidade!
Vemos no v.27, que ele, como homem de Deus, ele tem a percepção que ela está com um problema, mas como ele é humano e não sabe-tudo, ele diz pra Geazi: “olha, a alma dela está amargurada, mas eu não sei o que é, porque o senhor não me revelou”. Que honestidade!
Aí, aquela pessoa que é conhecida como Josevaldo das Quantas, que faz revelamento disso e daquilo em nome de Deus, pra não perder a pose, diz: “É, eu tenho que inventar aqui alguma coisa, porque se não, vão dizer que perdi o poder de Deus, que estou por baixo e coisa e tal”.
Ora, irmão: Se você não tem nada para falar em nome do Senhor, se Deus não te revelou nada, bico fechado. Não fica querendo adivinhar a vida da pessoa, e chutando pra ver se faz gol.
Mas olhe, nesse v.27, a honestidade do homem de Deus: “Esta mulher está com um problema, [diz Elizeu], eu sei, eu tenho percepção espiritual; eu não sei o que é, mas ela está com um problema”.
O Profeta Elizeu, ele não tenta adivinhar, não (se a pessoa não quer te contar, se Deus não te revelou, e se você percebeu que a pessoa está com um problema, diga simplesmente: “vem cá, deixa eu te abençoar, eu não sei o que você passa, mas Deus sabe, Ele pode..., o nosso Deus pode, eu não sei, mas Ele sabe, e Ele pode!” Aleluia!!
Aí, no v.28, aquela mulher vai dizer o que é que está se passando com ela: “Acaso eu te pedi um filho, meu senhor? Não te disse para não me dar falsas esperanças?” A mulher foi direta!!
Mas é isso: se toda pessoa que ouvisse alguma profecia mentirosa, voltasse lá e dissesse: “Meu chapa, chega aqui: você disse que ia acontecer isso e aconteceu o contrário...” Se toda pessoa fizesse isso, um bando de falsos profetas seria desmascarado.
Essa mulher procurou o profeta Elizeu como que dizendo: “Você é homem de Deus, então vamos ver se é mesmo. Eu te pedi alguma coisa? Eu te pedi um filho?”
Se o homem é de Deus mesmo, olha só o que Elizeu vai fazer. Ele disse para Geazi, v.29: “Ponha a capa por dentro do cinto, pegue o meu cajado e corra. Se você encontrar alguém, não o cumprimente e, se alguém o cumprimentar, não responda. Quando lá chegar, ponha o meu cajado sobre o rosto do menino”.
Ai vem o v.30, que diz assim: “Mas a mãe do menino disse: “Juro pelo nome do SENHOR e por tua vida que, se ficares, não irei”. Então ele foi com ela”.
Que mulher determinada, ela é de opinião. Ela foi atrás do homem de Deus, do profeta Elizeu e não de Geazi, que era o assistente, o auxiliar do profeta... então, quando Elizeu mandou que Geazi fosse com ela, ela protestou.
Mas como tem gente trocando Elizeu por Geazi de graça! Gente que diz: “Ah! Geazi serve! Eu fico contente com Geazi mesmo...”
Agora, sabe o que podemos aprender disso?
Elizeu falou pra Geazi, v.29: “Tome aqui o meu bordão, o meu cajado” (o cajado era de Elizeu)... Vai lá e toca no menino”. E aí, o v.31 diz que Geazi acabou correndo e chegou na frente. E que chegando lá no garoto, tocou o rosto dele, tocou de novo, e de novo... mas o garoto nada.
Sabe porquê? ...porque cajado na mão de Geazi não funciona, só funciona na mão de quem está revestido da autoridade de Deus.
O que aprendemos? ...que se você foi chamado para ser Geazi, não queira ser Elizeu.
Por vezes, acontece de algumas pessoas, que não têm chamado de Deus para a obra, mas porque fala bonitinho, o dizimo é grande, então, é consagrado à líder... é consagrado pra tocar, pra cantar, pra pregar, pra ensinar na igreja...
E aí, um monte de gente que não foi chamada para ser Elizeu (que tipifica o sacerdócio), que foi homem chamado para ajudar o homem de Deus e não foi chamado para ser o homem de Deus, não funciona.
O bonito, irmãos, é a gente estar no lugar onde Deus quer que a gente esteja, porque se Geazi estiver no seu lugar, então ele é imbatível, é dez! ...mas Geazi fora do lugar dele é zero.
Por isso, se Deus te chamou para ser recepcionista na igreja, seja um grande recepcionista. “É pastor, mas aqui na minha igreja eu quero subir; recepcionista é igual a cabo, eu agora quero é ser do grupo de louvor, porque grupo de louvor é igual a sargento”. E vem outro e diz: “O meu negocio não é ser nem cabo nem sargento, eu quero é aqui em cima, é ser pregador, é ser oficial”. Olhe, fique no lugar que Deus te chamou, senão você vai passar vergonha.
Sabe, uma coisa que eu tenho é senso crítico. Eu tenho os meus defeitos, mas uma virtude que tenho é o bom-senso. Pensa bem: você se levanta pra pregar e o povo diz assim: “Ah! Pastor, deixa ele fazer só uma oração, porque se não a gente não vai agüentar!” ...porque não foi chamado!
Agora, quem disse que quem foi chamado para ser Elizeu, só ele é que é o tal? Não. Na obra do Senhor há lugar para todos. Deus precisa de Elizeu´s e de Geazi´s, porém, cada qual em seu lugar!
Então, lemos nos v.31 e 32, que não funcionou. Geazi não obteve sucesso.
Então, Elizeu entrou no quarto, veja comigo o v.33: “Ele entrou, fechou a porta e orou ao SENHOR”.
Ah! Irmão, o homem de Deus tem uma unção na vida, e essa unção não é só pra ele... essa unção é para ser transferida para abençoar outras pessoas – a unção do homem de Deus tem que ser transferida para abençoar.
O v.34 diz que Elizeu foi lá, corpo com corpo, boca com boca, olho com olho, em cima do garoto (esquisito, mas Deus tem dessas coisas. Uma vez Jesus cuspiu no chão, fez laminha e passou no olho de um cego)!
Elizeu transferiu poder de Deus e o garoto, diz o v.34: “foi se aquecendo”, tornou a ter vida. Porque quando o homem de Deus fala respaldado por Deus, vai acontecer!
Agora, o que mais me impressiona nisso tudo, é a mulher sunamita, que não desistiu do que era seu, do que lhe era precioso.
Você já parou para pensar? ...o que é para uma mulher pegar um garotão de 15 ou 16 anos, morto, com o corpo todo inerte e levar para um quarto em cima? ...você já imaginou o esforço daquela mulher? Ela não mediu nada! Ela é uma pessoa que não desistiu do que era seu.
Quero perguntar a você que está aqui hoje: o que é que você está desistindo que é seu?
Sabe, o que Deus fala no meu coração para dizer para você? Que foi por isso que Ele te trouxe aqui!
Você está desistindo do seu marido? ...um marido que Deus te deu e por causa de outra mulher, por causa da fraqueza do seu marido, do pecado dele, você está desistindo? “Ah! Pastor, que vou fazer? Ele não me quer mais, ele quer mesmo é ir embora com a outra”.
Mas por que desistir, minha irmã? ...ele é seu, foi Deus quem te deu. Dobra o teu joelho. Lute por ele e diga: “Senhor, eu quero esse homem aqui de volta. Eu não vou desistir dele não. Eu o quero aqui de volta”.
Ouça: ele pode estar na mão do diabo, mas Deus vai mandar o diabo entregar de novo a você! Deus dirá: “Entrega pra ela, entrega na mão dela, esse aí não é teu, não. Entrega lá, na mão dela!”
Sabe o que Deus está falando ao meu coração? ...que tem pais que estão desistindo de seus filhos. “Pastor, nós estamos desistindo com esse menino, já fizemos tudo, eu vou desistir... até já orei a Deus: salva e leva.”
Que isso, meu irmão? Que isso, minha irmã? Você está desistindo daquilo que é seu! Não! Não!
Essa mulher, que coisa linda, que determinação, que esforço, que fé, que otimismo, que visão!
Ela disse: “Não, eu não vou desistir não. Senhor, eu quero o meu filho na tua casa. Eu quero meu filho e minha filha liberta, eu não vou ver o diabo rebentar minha família, eu tenho um Deus soberano, o meu Deus pode, o meu Deus tem poder!”.
Porque você está desistindo? Muitos até dizem: “Ah! Já tenho mais de 40 anos, pra mim agora, qualquer coisa serve...”. Que isso?
Deus te trouxe aqui para você ouvir uma palavra profética para a sua vida. E como servo de Deus, eu profetizo para você, na autoridade da palavra do Senhor e do nome de Jesus: Se você não desistir, Deus vai dar de volta aquilo que te pertence... porque não tem demônio, não tem homem, não tem situação econômica, que vai tirar a bênção de Deus na tua vida, não desista, não desista, não desista! Deus é fiel!
Alguns aceitam a derrota com facilidade... outros entram numa onda de pessimismo, de acomodação... não!
Amado, seja crente! O Deus vivo e verdadeiro, tudo pode! Ele abre porta e ninguém fecha! Ele age e ninguém impede! Deus faz o que ninguém faz! Creia nisso!
Aleluia! Deus está sobre nós aqui, e Ele está dizendo: “Filho, o que você quer? Eu quero te dar, eu quero te devolver o que é seu. Creia em mim, continue, seja fiel, não desista. Não desista!”
Pr. Walter Pacheco da Silveira, baseado em Pr Silas Malafaia
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